Lusaka (Do enviado especial) - O chefe de missão da selecção angolana de natação, Artur Henriques, considerou hoje, em Lusaka, positiva a prestação do país no Campeonato Africano da Zona IV, na Zâmbia, onde conquistou nove medalhas.
Das medalhas da referida competição, que encerrou domingo, a equipa nacional obteve duas de ouro, três de prata e quatro de bronze.
Em declarações à ANGOP, no final da prova de águas abertas (rio, lago ou mar), o responsável afirmou que a representação na sua maioria Jovens dos campeonatos internos, souberam ombrear com adversários mais experientes, como da Zâmbia, Moçambique e Zimbabwe.
Acrescentou que, mesmo assim, os nadadores angolanos conseguiram melhorar a suas marcas, quebrando três recordes, sendo um absoluto e dois por categorias, reduzidos a 17 atletas.
Acrescentou que à altitude e o factor climatérico (baixas temperaturas) de certa forma dificultou a adaptação de alguns nadadores, influenciando na pontuação.
Desta, segundo ainda Artur Henriques, resultando na 12ª posição no quadro geral de medalhas e na oitava posição da classificação por pontos.
Na prova adicional de águas abertas, disputado no lago artificial (Tiffany Canyon), na capital zambiana, o colectivo nacional voltou a estar reduzido de três para duas atletas.
O nadador Alex Fortes, no acto de reconhecimento, escorregou em falso e embateu com cabeça numa pedra.
A anfitriã Zâmbia sagrou-se campeã, com um total de 39 medalhas de ouro, 18 de prata e 20 de bronze, destronando o Zimbabwe, detentor do troféu da edição de 2020, em Gaberone (Botswana).
Moçambique é a vice-campeã da zona IV, com 29 medalhas de ouro, 32 de prata e 21 de bronze, enquanto o Zimbabwe baixou dois lugares no pódio, ao assegurar o terceiro lugar, com 20 medalhas de ouro, 32 de prata e 21 de bronze.
O Malawi, com duas medalhas de ouro e duas de bronze ficou na 13ª posição, ao passo que Lesotho não medalhou.
A próxima edição do Campeonato Africano da Zona IV será disputada na África do Sul, em 2023.