Luanda - Zito Luvumbo foi na noite de sexta-feira das melhores unidades na vitória da Selecção Nacional (Palancas Negras), por 2-0, ante o Níger, no apuramento ao Campeonato Africano (CAN) em 2025, em Marrocos.
Nas duas partidas anteriores diante do Ghana (1-0) e do Sudão (2-1) entrou na condição de suplente, mas contra os nigerinos, como titular, foi dos mais irreverentes ao longo do jogo até ser rendido aos 71` por Milson.
NEBLÚ: Senhor e dono da baliza nos últimos anos, mostrou confiança tendo aos 21 minutos saído com determinação para corrigir um lapso do central Gaspar.
Voltou a ser determinante aos 34`, numa noite de pouco trabalho dada a postura defensiva do adversário.
DAVID CARMO: Igual a si mesmo na defesa, não comprometeu, estando presente sempre que necessário na sua função. Foi determinante na saída da bola para o ataque.
Viu o cartão amarelo aos 27` e acabou substituído aos 54`, por Gelson Dala, por opção técnica, numa altura em que Angola precisava melhorar o ataque na procura do golo.
BASTOS QUISSANGA: Imperial no centro da defesa numa exibição que é normal em si. Jogou sem cerimónia e várias vezes subiu para ajudar o ataque.
É um atleta que joga com raça e dos que mais comunica com os colegas em campo.
KIALONDA GASPAR: Visível no primeiro lance de ataque do Palancas Negras, o defesa central voltou a estar em alta aos 32 minutos, com um forte cabeceamento, mas para a lateral.
Foi compensado muitas vezes quando aflito em lances de iminente golo.
RUI MODESTO: Em noite de estreia num jogo oficial em Angola, fez algumas faltas cirúrgicas, uma das quais lhe custou o cartão amarelo, aos 57`.
SANDRO CRUZ: Algo incerto quer a trabalhar na saída da bola, como para o ataque, esteve bem nas dobras.
RANDY NTEKA: Obteve melhor exibição nas duas partidas anteriores. Contra os nigerinos esteve pouco assertivo no ataque do combinado nacional.
No entanto, foi dos mais voluntariosos até ser substituído aos 54`por Maestro.
FREDY: Igual a si mesmo, o capitão dos Palancas Negras foi um verdadeiro líder, mas demonstrou cansaço na última etapa da partida.
SHOW: Fez jus ao nome. Liderou o meio-campo, dominou as dobras e deu corpo ao sector intermédio, numa exibição das melhores nos últimos tempos, após o CAN`2023, disputado em 2024, na Côte d`Ivoire.
MABULULU: Dono do ataque, marcou aos 75 minutos, de grande penalidade, e cinco minutos depois esteve prestes a marcar o segundo.Foi, como sempre, peça fundamental no ataque.
PEDRO BONDO: Dos poucos “girabolistas” que tem merecido a confiança da equipa técnica nacional, foi assertivo nas suas intervenções ao entrar em jogo para render Sandro Cruz, aos 46 minutos.
Viu o cartão amarelo aos 78 minutos, por choque com um oponente, considerado faltoso pela equipa de arbitragem.
MAESTRO: Desta vez não comandou a sua banda para o espectáculo pretendido. A nota é regular.
GELSON DALA: Uma estrela de se fazer a vénia. A recuperar de uma lesão, não foi titular por conta disso.
Revolucionou o ataque com acções colectivas, individuais e esteve envolvido nos dois golos até sentir uma dor e ser substituído por precaução.
Foi devidamente ovacionado pelos cerca de 45 mil espectadores presentes no estádio 11 de Novembro.
MILSON: Só sabe jogar bem nesta campanha. No primeiro contacto com a bola provocou a grande penalidade para o golo inaugural de Mabululu, aos 75 minutos.
Em grande no seu clube, o Estrela Vermelha de Belgrado, o suplente de "luxo" marcou mesmo o segundo tento de Angola aos 85`.
GIBELÉ: Substituiu Gelson Dala aos 87 minutos, quando Angola já vencia por 2-0 e dominava o adversário.
Muito aplaudido pelo público, cumpriu com o seu papel de desestabilizar as defesas contrárias, com seus dribles estonteantes. É, sem dúvida, o atleta mais popular dos Palancas Negras. WR/MC
