Lubango – Apesar de Artur Almeida e Silva ter obtido apenas dois votos a favor, na província da Huíla, os dirigentes desportivos locais esperam por mudanças e melhorias no cumprimento do seu programa eleitoral para o quadriénio 2020-24.
Falando à ANGOP, no Lubango, neste final de semana, o director administrativo do CDH, Ezequias Domingos, afirmou que o clube não se revê na reeleição de Artur de Almeida e Silva, como consequência das falhas cometidas no mandato anterior.
Entretanto, acredita que, uma vez reeleito, deve melhorar significativamente o futebol nos vários escalões de formação, bem como olhar além de Luanda.
Disse ser necessário que o líder do órgão reitor consiga persuadir os governos provinciais, com vista a melhorar as infra - estruturas desportivas degradadas.
Já o presidente do Benfica Petróleos do Lubango, Jacques da Conceição, que também admitiu não ter votado no vencedor, diz que seu programa possui elementos favoráveis para dignificar cada vez mais o futebol nacional.
Neste quesito, conforme o dirigente, a Huíla pretende contar, entre outros, com apoios às equipas da segunda divisão.
“O futebol só avança se houver boa liderança, caso contrário, continuaremos a ter ruptura desta modalidade no país”, disse.
Localmente mereceu maior número de votos o candidato da lista - A, Nando Jordão (7), batendo na concorrência o presidente reeleito (2). O candidato da lista C, Tony Estraga (1) e José Alberto Macaia da lista D (0).
A população votante da província foi composta pelo Desportivo da Huíla, Benfica Petróleos do Lubango, Ferroviário da Huíla, Sporting do Lubango e inter do Lubango.
Completam o quadro Desportivo da Chibia, Águias do Calumbiro, Clube Renascer, Jamba Sport e Escolinha da Agricultura.