Luanda - Um diagnóstico geral, visando traçar metas, será feito segunda-feira, na primeira reunião da nova direcção da Federação Angolana de Andebol (FAAND), a realizar-se na sede da instituição, no Complexo da Cidadela, em Luanda.
Apesar da ausência de competição interna, devido à Covid - 19, durante a campanha eleitoral ficou-se com a ideia de que existe muito trabalho por fazer, dos quais o censo da população desportiva no país.
O novo presidente do órgão reitor, José do Amaral Júnior “Maninho”, que falava à imprensa, neste sábado, na tomada de posse, disse que após diálogo com os clubes e associações ficou mais ciente das dificuldades existentes.
O antigo praticante quer inovar, perspectivando a reconfiguração dos moldes de disputa das provas nacionais, assumindo que os próximos quatro anos serão de enormes desafios.
A prioridade ainda no corrente mês, segundo o substituto de Pedro Godinho, é criar condições para que a selecção sénior masculina possa começar a trabalhar para o Campeonato do Mundo, no Egipto, em Janeiro de 2021.
“Sabemos que a direcção cessante encetou contactos com uma equipa técnica, mas no momento oportuno vamos nos pronunciar acerca deste assunto” garantiu.
Maninho espera manter os actuais patrocinadores da FAAND, e trazer outros, embora admita que os constrangimentos económicos também afectam as empresas nacionais e estrangeiras.
O presidente eleito com 53 votos contra 12 do seu oponente, Zeca Venâncio, reafirmou que irá contar com o apoio de todos os membros do andebol, entre actuais e antigos gestores da modalidade.
José do Amaral Júnior “ Maninho” é o décimo presidente da Federação e rende no cargo Pedro Godinho, que presidiu a organização durante três mandatos (doze anos).
Já lideraram a federação, Francisco de Almeida (1979-1981), Hélder Moura (1981-1983) Marcelino Lima (1983-1985), Sardinha de Castro (1985-1986), Augusto Figueiredo (1987-1990), Cardoso de Lima (1990-1998), Hilário de Sousa (1999-2000), Archer Mangueira (2001-2008), Pedro Godinho (2008-2020).