Ex-futebolistas vaticinam dificuldades no fecho do grupo D

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  • Luanda • Segunda, 22 Janeiro de 2024 | 22h46
CAN2024: Zé Kalanga, ex -atacante dos Palancas Negras
CAN2024: Zé Kalanga, ex -atacante dos Palancas Negras
Marcelino Camões-ANGOP

Bouaké (Do enviado especial) -  Os ex-internacionais Zé Kalanga e Ricardo Job corroboram no vaticínio de vitória ou empate da Selecção Nacional no jogo com o Burkina Faso, mas prevêm “enormes” dificuldades pela qualidade do adversário.

No confronto de terça-feira (23), às 21 horas, no Charles Konan Banny Stadium, em Yamoussoukro, para a 3ª e última jornada da fase inicial (grupo D) do CAN`2023, que decorre na Côte d`Ivoire, afirmaram à ANGOP, em Bouaké, que as dificuldades se vislumbram, também, pelo apoio do público.

Dados oficiais dão conta da existência de 4 milhões de cidadãos do Burkina Faso residentes na Côte d`Ivoire, devido à proximidade geográfica entre os dois países.    

Quanto ao jogo dos Palancas Negras (designação da selecção de futebol de Angola) às análises destes dois ex-influentes jogadores também convergem.

Zé Kalanga, que se notabilizou no futebol nacional pela velocidade e capacidade de cruzamentos nas alas,  acha que independentemente das eventuais vicissitudes, Angola tem demonstrado condições para chegar aos oitavos-de-final.

Disse acreditar mesmo nos quartos-de-final pelo desempenho do conjunto comparativamente aos restantes concorrentes nesta 34ª edição da prova continental, que termina no dia 11 de Fevereiro.

“Temos que pensar alto e acreditar porque no futebol tudo é possível”, frisou o autor de dois cruzamentos que resultaram nos golos mais importantes de Angola no que ao futebol diz respeito.

Corria o ano de 2005, concretamente no dia 8 de Outubro, em Kigali (Rwanda), quando o interlocutor da ANGOP cruzou para o golo de Akwá, que qualificou pela primeira e única vez, até à data, os Palancas Negras ao Mundial da Alemanha`2006.

O segundo grande momento ocorreu em 2006, em 21 de Junho, Zé Kalanga cruzou milimetricamente para o cabeceamento de Flávio, no empate a uma bola diante do Irão, em desafio da 3ª ronda do Mundial, na cidade de Leipzig (Alemanha).

Já Ricardo Job, integrado na delegação da FAF, vaticina, igualmente, uma participação dignificante, passando pela confirmação do apuramento aos oitavos-de-final com uma vitória ou empate.

O médio ofensivo, que também foi especialista em cruzamentos nas alas, disse que Angola está motivada com o empate com a candidata Argélia (1-1) e vitória sobre a Mauritânia (3-2), factor preponderante para o confronto com o Burkina Faso.

O ex-atleta socorre-se da posição classificativa no grupo D para justificar o seu optimismo quanto à qualificação à fase seguinte: Angola lidera com 4 pontos, os mesmos do Burkina Faso (segundo). A Argélia soma (2 pts) e a Mauritânia (00).

Na pior das hipóteses, os angolanos podem seguir em frente na condição de um dos quatro melhores terceiros classificados, que se juntarão aos dois primeiros de cada um dos seis grupos constituídos, totalizando 16.

O combinado nacional realizou, no fim do dia desta segunda-feira, um treino de reconhecimento à relva do Charles Konan Banny Stadium, em Yamoussoukro, palco do desafio de terça-feira, a partir das 21 horas.MC



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