Luanda - O estádio 11 de Novembro está encerrado até 4 de Dezembro devido a degradação da relva, anunciou esta sexta-feira, em Luanda, o director do imóvel, Luís Cazengue.
Durante uma conferência de imprensa, realizada na Galeria dos Desportos, o antigo futebolista explicou que o mau estado do tapete verde é consequência de roturas sistemáticas na conduta de transportação de água para o interior do imóvel.
Ladeado pelo director para a infra-estrutura do Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD), Moisés Cabenda, o gestor garantiu que enquanto durar o estado sebático no maior estádio de futebol do país, o 22 de Junho será o palco alternativo para os usuários 1º de Agosto e Petro de Luanda.
Luís Cazengue lembrou que durante aos últimos dois anos a relva do recinto, construído no âmbito do Campeonato Africano, disputado em 2010, esteve em perfeitas condições e que a sua degradação decorre unicamente da falta de água.
Para que os prazos sejam cumpridos (30 dias), afirmou tratar-se de uma situação que envolve a direcção do estádio, o ministério da Juventude e Desportos e o Ministério da Energia e Águas, mostrando-se crente na resolução do problema em tempo útil.
Já o líder das infra-estruturas do MINJUD referiu tratar-se de um trabalho complexo por estar em causa a reposição de meio quilómetro de ramal (tubos) do sítio de ruptura até ao interior do recinto, um trabalho já previsto no quadro de uma reabilitação profunda que não aconteceu ainda por falta de verbas.
Moisés Cabenda acrescentou que, enquanto não se restabelece a situação, os trabalhos de manutenção da relva não paralisaram, usando-se cisternas como fonte alternativa e profissionais experientes no trabalho que realizam.
Dados divulgados em outro momento, indicam que, no total, as obras de reabilitação da maior infra-estrutura desportiva de Angola deve custar aos cofres do Estado mais de mil milhões de kwanzas (mais de 1,5 milhões de euros).
