Luanda - O embaixador de Cabo Verde em Angola, Júlio Morais, afirmou esta sexta-feira, em declarações à ANGOP, em Luanda, que o seu país disputará o acesso à segunda fase do Campeonato Africano de futebol (CAN`2023), a decorrer a partir de sábado na Côte d’Ivoire.
Inseridos no grupo B, juntamente com o Egipto, Ghana e Moçambique, os "Tubarões Azuis" (designação oficial do combinado cabo-verdiano) procurarão a melhor classificação possível, após a fase inicial, segundo o diplomata.
"Independentemente do favoritismo dos adversários, os Tubarões Azuis irão disputar a prova com toda a garra e determinação até ao último segundo de cada partida", frisou, acrescentando que o colectivo possui condições para o efeito.
Para o diplomata, ao combinado cabo-verdiano não falta vontade e ambição de representar condignamente o país nesse 34º evento continental do desporto rei.
Referiu que a competição, a decorrer até 11 de Fevereiro, é uma oportunidade para o povo cabo-verdiano competir de igual para igual com as grandes potências do futebol africano, independentemente da sua dimensão geográfica e demográfica.
Acrescentou que o evento representa muito para o seu país, do ponto de vista desportivo, por ser uma modalidade apreciada e praticada pela maioria da população, sendo que a comunidade na diáspora está mobilizada para o apoio ao conjunto.
Júlio Morais disse, por isso, que toda a atenção estará voltada particularmente para os jogos de Cabo Verde, prevendo que o “país irá parar para prestar atenção aos diferentes momentos da prova”.
Apelou aos atletas a darem o seu máximo, com humildade e entrega, mas também com elevado grau de patriotismo, ambição e “fair-play”, pois estarão a representar todos os cabo-verdianos espalhados pelo mundo.
Os Tubarões Azuis disputam a prova pela quarta vez, a segunda consecutiva, depois de terem chegado aos oitavos-de-final em 2021, aos quartos em 2013, na estreia, e ficado pela fase de grupos em 2015.
No total, disputou 11 jogos, obteve duas vitórias, seis empates, três derrotas, seis golos marcados e nove sofridos. FMA/MC