Luanda – Os principais feitos dos cem (100) anos do Clube de Ténis de Luanda (CTL) foram eternizados num livro, lançado hoje (domingo), no seu campo número (2) dois, no âmbito das comemorações deste primeiro centro de formação de praticantes da modalidade em Angola.
Com o título, “Clube de Ténis de Luanda 100 anos (1924 -2024) ”, a obra, que comporta 125 páginas, retrata várias actividades da agremiação desportiva, ao longo dos tempos, com realce para os aspectos administrativos, competitivos e outros eventos.
Numa primeira edição de 500 exemplares, feito pela Concepção Editorial, no livro também se pode observar, além de factos históricos, ilustradas com algumas fotos, depoimentos de actuais, antigos sócios e praticantes, que contribuíram para a grandeza do clube da capital do país, deste o período colonial, antes de 1975, data da Independência de Angola.
Impresso pela Casa do Livro, a sua concretização só foi possível pela grande dedicação de alguns membros, que tudo fizeram para perpetuar a trajectória histórica do CTL, dando a conhecer as novas, futuras gerações e o público no geral, segundo a sua apresentadora, Maria Luísa Fançony, também uma das associadas.
O acto, presenciado por várias individualidades, ocorreu após cerimónia de entrega de medalhas e troféus do torneio do centenário do CTL e da empresa petrolífera Total Energies, em juniores e veteranos, em ambos o sexos.
Ainda sobre o clube dos coqueiros, situado na zona baixa da cidade, actualmente presidido por Sebastião Araújo, possui nas suas instalações quatro campos de ténis e dois de padel, esplanada bar e demais de apoio.
Sendo o primeiro maior centro da modalidade, pelas suas infra-estruturas saíram os melhores jogadores do país, como Dido Razoilo, Augusto Pinto “Ganino”, Francisco José “Chico Zé” (falecidos), Hélio José “Dédé”, Irmãs Ceitas, Ana Gonga, Vadissi, Nenganga, Anacleto Neto, este último que foi campeão africano de juniores, na década de 1990.
Além de outros praticantes, realce para os presidentes Antas de Almeida, José Gil Ferreira, Teresa Mateus, Ernesto Monimambo e Adolfo Rasoilo, os mais recentes, que dirigiram o CTL, inaugurado no dia 19 de Agosto de 1924.
De momento, rivalizado pela Academia de Ténis do Kikuxi Villas Club, criado recentemente, também na capital do país, possuindo mais de 10 quadras, das quais de terra batida, o CTL continua a formar jogadores, que integram as distintas selecções nacionais. VAB /WR