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Candidatos à presidência da FAB debatem programas

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  • Luanda • Terça, 22 Outubro de 2024 | 14h04
Jogo de basquetebol entre 1º de Agosto e Interclube (Arquivo)
Jogo de basquetebol entre 1º de Agosto e Interclube (Arquivo)
Francisco Miudo-ANGOP

Luanda – Dois candidatos à presidência da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Carlos Almeida (lista B) e Henriques Miguel “Riquinho” (C) debateram os respectivos programas em televisão.

Promovido na noite de segunda-feira pela TV Zimbo, no programa Prolongamento, os candidatos convergiram nalguns aspectos dos respectivos programas de acção em temas como o relacionamento com as associações provinciais, o mini-basket, formação de técnicos, árbitros, recuperação da hegemonia continental e a profissionalização da FAB.

Carlos Ameida (lista B) se propõe olhar para o resgate dos bons resultados desportivos e a criação de uma direcção técnica nacional, uma lacuna que considera prejudicial para o bom funcionamento da instituição.

"Almejamos resgatar a modalidade do estado em que se  encontra. Não vislumbramos um período em que Angola esteve tão distante do pódio africano em todos os escalões, desde a formação aos seniores, incluindo o género”, frisou o antigo basquetebolista.

Carlos Almeida disse ser este o momento exacto e quer contribuir para o resgate da mística da modalidade, acrescentando que o basquetebol é maior que todos.

No programa deste antigo Secretário de Estado Para os Desportos consta alguns eixos de desenvolvimento, com realce para a competição interna, selecções nacionais, bem como a melhoria dos resultados desportivos.

Já o candidato da lista C, Henriques Miguel “ Riquinho” afirmou que a motivação da candidatura passa, igualmente, pelo regresso da mística vencedora e o topo africano em todos os escalões.

“Como empresário e enquanto patriota sinto o meu orgulho ferido. São muitos anos sem glórias e essa é uma soberba oportunidade para apresentar as minhas ideias, numa modalidade que bem conheço”, argumentou.

Diz que Angola tem a possibilidade de recuperar a posição de vencedora em 2025, com a organização do afrobasket, uma meta que não será alcançada com a actual direcção da FAB.

Riquinho, num gesto de "fair-play" afirmou que em caso de vitória eleitoral nomearia como alto-comissário para basquetebol o seu adversário da lista B,  Carlos Almeida.

No entanto, o candidato da lista A, o presidente cessante Moniz Silva, declinou o convite da cadeia televisiva, alegando indisponibilidade de tempo devido à campanha eleitoral.

Os candidatos: 

Carlos Almeida, 47 anos de idade, antigo jogador do Petro de Luanda e do 1.º de Agosto, soma sete títulos de campeão africano, dos onze que o país ostenta.

Do seu palmarés, constam treze campeonatos nacionais ganhos e igual número de conquistas da Taça de Angola. Conquistou por sete  vezes a Taça dos Clubes Campeões de África.

O licenciado em psicologia e formação de alto nível em gestão desportiva, foi deputado pela bancada parlamentar do MPLA  e Secretário de Estado Para o Desporto.

Já Henriques Miguel “Riquinho” é empresário do sector cultural e proprietário da empresa Casablanca, promotora de espectáculos por mais de 25 anos.

Por ocasião da disputa do Afrobasket`2007, o proponente da lista C  contribuiu para a boa organização.

As eleições da FAB acontecem no dia sete de Dezembro.WR

 





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