Luanda – O resgate do boxe profissional, bem como a formação de formadores são as prioridades do candidato único à presidência da Federação Angolana da modalidade.
Simao Muanda acha que, com estes dois presupostos cumpridos, todos os outros elementos atinentes ao desenvolvimento ficam mais fáceis de se concretizar.
Citou como exemplo a expansão do boxe por todo o país por via da criação de núcleos, o aumento da população praticante para daí extrair a qualidade com olhar na competição interna e externa.
Ao falar à imprensa nesta quinta-feira, em Luanda, no balanço da campanha eleitoral, visando o pleito de sábado para o quadrienio 2020-24, afirmou que visitou algumas províncias com tradição no boxe e que o balanço é negativo.
No geral, o medalha de bronze no torneio Internacional Giraldo Córdova Cardin, na República de Cuba, afirmou que a formação é feita por técnicos não especializados.
O campeão do africano da zona VI, na categoria de +91 Kg, em 2005, na Namíbia, identificou, igualmente, carências de estruturas consistentes nas Associações provinciais, dificultando acções de massificação.
As eleições na federação serão repetidas após o pleito de 2020 ter sido considerado irregular pelos associados e, na sequência, não foram reconhecidas pelo Ministério da Juventude e Desporto.
Com o presidente Carlos Luís impedido, desde então a modalidade tem sido dirigida por uma Comissão de Gestão.BSV/MC
