Luanda - O analista para o basquetebol, Julio Pinto “Viló”, afirmou esta quinta-feira, em Luanda, que Angola precisa de estabilidade competitiva para impor-se durante o Afrobasket feminino, a disputar-se em Agosto, na Côte d’Ivoire.
Comentando à ANGOP o desempenho da Selecção Nacional, após a qualificação ao evento africano, com derrota de 44-50 e vitória de 65-58 diante de Moçambique, no torneio da zona VI, disputado segunda e terça-feira, no pavilhão da Cidadela, enalteceu o facto, mas alertou para a actual falta de conjunto.
Recordou ter havido jogadas do combinado nacional em que as ligações da defesa para o ataque não funcionaram devido ao pouco tempo de trabalho, situação que a nível do Afrobasket não deve ocorrer.
Viló valorizou a força mental do colectivo, que mesmo em momentos difíceis do jogo não se abalou, reiterando, no entanto, o trabalho que ainda há por fazer até Agosto.
Sobre a preparação para o Afrobasket`2025, a disputar-se de 26 de Julho a 3 de Agosto, afirmou ser necessário concentrar as jogadoras com maior tempo de antecedência, visando o entrosamento necessário.
Afirmou que a ausência da extremo base Italee Lucas e da base Sara Caetano no período de preparação teve impacto negativo, fundamentalmente no desafio de estreia, em que Angola baqueou por 44-50.
A fonte da ANGOP sugere, igualmente, a inclusão de jogadoras experientes que actuam na diáspora para, com trabalho específico, fortalecer o combinado nacional nos diversos sectores.
Várias jogadoras angolanas evoluem na diáspora como, por exemplo, Artemis Afonso (Sport Benfica de Portugal), Juda Quindanda (Ginásio Exzellenz de Portugal) e Alexia Dizeko (Flórida dos Estados Unidos).
O antigo praticante elegeu a Espanha, a Itália, a França ou os Estados Unidos da América para estágio, de modo a conferir maior rodagem competitiva, ainda que os jogos de preparação sejam contra equipas universitárias.
Angola já foi campeã africana: Bamako`2011 e Maputo`2013, em ambas ocasiões, sob comando técnico de Aníbal Moreira. JAD/MC