Lubango - Incentivar à nova geração a praticar o tiro desportivo, bem como relançar a modalidade e potenciar à sua performance nas competições nacionais e internacionais constam das prioridades do novo presidente do Clube de Tiro e Pesca da Huíla, Albano Freitas.
O atleta falava no acto de empossamento dirigido pelo presidente cessante, o veterano Paulo Silva, que está suspenso por três anos por castigo federativo, afirmou que a modalidade precisa de reorganizar as suas infra-estruturas de competição e reunificar a classe que anda dispersa devido a problemas internos.
Destacou, igualmente, a necessidade de trabalhar para a mobilização de novos sócios, por formas a dar cada vez mais vida técnica, administrativa e desportiva à modalidade tida como uma das mais caras no mundo, a seguir ao ciclismo.
"Vem aí uma geração com muita força e o objectivo do Clube de Tiro e Pesca da Huíla é, essencialmente, de apoiar estes jovens para, no futuro, se ter uma geração à altura para grandes competições", disse.
Reconheceu que a massificação ainda “é um problema sério”, tendo justificado que trata-se de uma modalidade cara, em que a aquisição de cartuchos tem custos elevados.
Explicou que o problema ficou mais grave, após, em 2023, o Clube de Tiro e Pesca da Huíla ter sido vítima de um assalto em que todo o stock de munições, que serviriam para até 2026.
Entre as referências da na Huíla está Paulo Silva, que conquistou várias medalhas dentro e fora do país, na especialidade de fosso olímpico, tendo representado Angola em duas edições dos Jogos Olímpicos de Sidney e da China. JT/MS