Hogiua é guardiã na preservação das tartarugas

     Ambiente              
  • Cuanza Sul • Domingo, 24 Dezembro de 2023 | 12h55
Presidente da República, João Lourenço, no projecto Kitabanga em Porto Amboim
Presidente da República, João Lourenço, no projecto Kitabanga em Porto Amboim
DR

Porto Amboim – O soba da aldeia da Hogiua, município do Porto Amboim (Cuanza Sul), Moisés Ventura, assegurou, este sábado, que a sua comunidade é a guardiã na preservação das tartarugas marinhas no projecto Kitabanga.

A autoridade tradicional fez este pronunciamento à ANGOP, no final de uma visita do Presidente da República, João Lourenço, ao Projecto Kitabanga onde devolveu ao mar 287 "tartaruguinhas" marinhas.

 “Somos em primeira instância, enquanto comunidade, os guardiães do projecto Kitabanga e com esta visita do Presidente da República, reforça a necessidade da educação ambiental, a conservação da natureza e mais importante, impedir que pescadores capturem as tartarugas”, sublinhou.

Relativamente aos pescadores artesanais, manifestou o empenho do sobado com vista assegurar que na época das desovas mantenham as redes distantes do projecto.

Reconheceu que por ser uma zona protegida  está sujeita a algumas restrições de pesca.

O projecto Kitabanga tem um pendor de inclusão social dos membros da comunidade que interage com 70 tartarugueiros, tendo as zonas mais expressivas a comunidade da Hogiua (Porto Amboim) e Wembele (Sumbe).  

O período de desova na costa de Angola está estabelecido entre Setembro e Março, apesar de que pode haver alguma incidência fora deste período, apesar da região norte do país iniciar mais cedo.

O coordenador do projecto Kitabanga, Michel Morais, o projecto tem a componente de investigação, informação, preservação, educação ambiental e inclusão da comunidade.

“Neste momento continuamos a monitorar 17 pontos sistemáticos onde recolhemos as informações da condição das tartarugas marinhas, o que dá-nos uma perspectiva exacta em como esse segmento de biodiversidade está em Angola”, sustentou a fonte.

O projecto Kitabanga iniciou em 2010 na região das palmerinhas em Luanda e estende-se ao longo da costa de Angola, com uma evolução que permite obter informações sobre a bioecologia das tartarugas marinhas.

Os seus intervenientes estão ligados à comunidade e quem abraça a parte técnica é a Faculdade de Ciências, Faculdade do Namibe, onde contempla professores e estudantes. LC





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