Sector do Ambiente no Zaire quer acabar com os focos de lixo

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  • Zaire • Quinta, 23 Maio de 2024 | 18h20
Lixo na cidade do Luena
Lixo na cidade do Luena
Teotónio Chilambavo-ANGOP

Soyo - O director provincial do Ambiente, Gestão dos Resíduos e Serviços Comunitários no Zaire, Timóteo da Graça Dias, disse esta quinta-feira, no Soyo, que a erradicação de focos de lixo na região constitui uma das metas do seu sector para o presente ano.

Em declarações à ANGOP, o responsável sublinhou que se pretende evitar o surgimento de doenças contagiosas como a cólera, diarreicas agudas e outras, com esta aposta, e proporcionar um ambiente acolhedor às cidades e vilas da província.

Para o efeito, disse que se vai intensificar as campanhas de limpeza e de educação da população em matéria ambiental e de cuidados básicos de saúde, envolvendo organizações da sociedade civil, ambientalistas e algumas empresas do sector privado.

“Continuamos a trabalhar, neste sentido, com a criação, também, de grupos de fiscais que vão monitorar e ensinar os munícipes a forma e onde devem depositar o lixo doméstico, entre outras medidas”, sublinhou.

Manifestou, na ocasião, preocupação pelas enormes quantidades de resíduos sólidos, entre plásticos, material ferroso e outros que inundam as bermas dos canais fluviais que circundam a parte baixa da cidade do Soyo.

Revelou estarem em perspectiva campanhas regulares de limpeza destes locais, embora reconheça haver pouca capacidade em meios técnicos para levar a cabo esta empreitada.

Por outro lado, Timóteo da Graça Dias, há pouco menos de dois meses a frente do sector do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários no Zaire, referiu-se às queimadas anárquicas, à caça furtiva e ao abate indiscriminado de árvores.

Nesta senda, explicou que terminou a fase pedagógica, que visava sensibilizar os munícipes sobre o risco de tais práticas, frisando que o seu sector, em colaboração com outros órgãos públicos competentes tomará, em breve, medidas coercivas para desencorajar tais práticas nocivas ao meio ambiente.

“Vamos apreender os meios materiais utilizados pelos caçadores, carvoeiros, assim como deter os que de forma intencional e irresponsável fazem queimadas anárquicas, para além da aplicação de multas pesadas previstas na lei”, enfatizou.

Explicou que os indivíduos envolvidos nesta prática, alguns dos quais estrangeiros, estão desprovidos de licenças que os habilitam à exploração da madeira e do carvão vegetal.

Com uma superfície de 40 mil e 130 quilómetros quadrados, a província do Zaire tem uma população estimada em mais de 600 mil habitantes, distribuídos por seis municípios, 25 comunas e 711 aldeias. PMV/JL

 

 

 



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