Ndalatando - Mil e 20 toneladas de resíduos sólidos são produzidas na província do Cuanza Norte, que precisa de centrais de tratamento, aterros sanitários e centro de classificação ou selecção.
Na província, a actividade de recolha, transportação e deposição de resíduos em lixeiras é seguida do processo de destruição com recurso ao método de queima, de acordo com o vice-governador para o Sector Técnico e Infra Estruturas, Mendonça Luís.
O responsável que apresentava, quinta-feira, no seminário sobre “Legislação ambiental em matéria de resíduos”, esclareceu que para mitigar a falta de aterros a província conta com lixeiras controladas em alguns municípios.
Mendonça Luís aclarou que a modalidade de queima decorre do facto da província dispor de uma actividade industrial com pouca expressão e grande parte dos resíduos produzidos abarcam matéria orgânica, originada por detritos resultantes da produção agrícola.
A província controla algumas empresas que exercem a actividade de saneamento e recolha de resíduos nos municípios de Cazengo, Quiculungo, Lucala e Ngonguembo, sem no entanto estarem certificadas pela Agência Nacional de Resíduos (ANR).
Mendonça Luís defendeu a necessidade de existir políticas locais e centrais para maior proveito de resíduos produzidos em diversas tarefas e sectores da vida social e económica.
Instou as empresas a apostarem no sector de gestão e reaproveitamento de resíduos, como fonte de geração de renda e fomento da empregabilidade, sobretudo, para a juventude.
O seminário, ministrado por técnicos da Agência Nacional de Resíduos, abordou matérias relacionadas com a Legislação Ambiental, plano estratégico para gestão de resíduos e sistema integrado para gestão e aproveitamento de resíduos.