Lubango - O Prémio Angolano de Sustentabilidade Ambiental, cuja finalidade é incentivar a exploração racional e sustentável dos recursos naturais no país, foi apresentado hoje, segunda-feira, no Lubango à sociedade huilana.
Trata-se da primeira edição do prémio promovido pelas empresas Semente Viva e Lespambiente, cujo intuito pretende ainda consciencializar a sociedade sobre a importância de um ambiente cada vez mais limpo e reconhecer os esforços de instituições angolanas que demonstram compromisso com a sustentabilidade ambiental.
Ao todo vão ser distinguidas categorias como instituição pública sustentável, cidadania e sociedade civil, academia, cidade/município/comuna ou comunidade sustentável, sustentabilidade ambiental educacional, nas telecomunicações e media sustentável.
Sustentabilidade ambiental agrária, bancária e seguros, petrolífera, mineira, energética, startups, industrial e responsabilidade social ambiental são outras categorias a serem premiadas, de princípio numa periodicidade anual, em alusão às comemorações do 05 de Junho, Dia Mundial do Ambiente.
O Prémio Angolano de Sustentabilidade Ambiental, inclui diversas categorias, com destaque para as destinadas à sociedade civil, ao agro-negócio, à banca e seguros, aos media sustentáveis, às telecomunicações, assim como ao sector mineiro e ambiental.
Ao falar do assunto, o coordenador do projecto, Francisco Santos afirmou que a ideia é reconhecer, individualmente e colectivamente empresas que realmente cumprem com as normas ambientais nos seus projectos sustentáveis.
“Vamos entregar alguns prémios simbólicos, mas o maior ganho dos vencedores vai ser o reconhecimento de serem uma empresa ou entidades com regras sustentáveis, a nível nacional e internacional”, manifestou.
Referiu ser um prémio foi promovido porque a nível do mundo, a política ambiental é aquela que está a despertar maior interesse e em Angola a situação não é diferente, pelo que não deve ser só o Estado a se preocupar com a questão, pois o ambiente é um bem de todos e interessa a todos preservar.
O também responsável da empresa de consultoria ambiental “Lespambiente” ressaltou que para além da Huíla, o prémio lançado oficialmente em Fevereiro, em Luanda, já foi apresentado, igualmente, na província de Benguela, seguindo as de Malanje, do Cuanza Norte, do Uíge, entre outras.
Destacou estar uma equipa técnica a colher as candidaturas, cujas inscrições decorrem até 15 de Maio do ano em curso.
De entre os requisitos, o responsável afirmou que tem de ser uma empresa que tenha e respeite todas as normas ambientais nacionais e internacionais, como ter a licença de operação e a de instalação ambiental, planos de gestão de resíduos, auditorias, entre outras normas vigentes em dia.
Por sua vez, a directora do Gabinete do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários da Huíla, Tânia Dias dos Santos, referiu terem pelo menos 15 empresas locais já identificadas que trabalham na busca de soluções sustentáveis para as questões ambientais.
Reforçou que a Huíla tem potencial para concorrer no prémio com projectos que já têm dado os seus avanços e esperam que as empresas façam as suas candidaturas para mostrar o que têm e estão a fazer”, reforçou.
“Vamos olhar para tudo, a responsabilidade social, avaliação dos impactos, alternativas e práticas sustentáveis e acreditamos que temos potencial a nível dos 14 municípios de entidades e outras, que desenvolvem trabalhos junto das comunidades que se podem candidatar”, concluiu. EM/MS
