Luanda - O director do Ambiente e Acção Climática do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente (MCTA), Giza Gaspar Martins, advogou, esta terça-feira, a necessidade de o país embarcar no modelo de baixo carbono, para que se possa adaptar aos efeitos das alterações climáticas.
O responsável defendeu esta posição no colóquio realizado pelo MCTA, em Luanda, sob o tema “Unindo o mundo para enfrentar as mudanças climatéricas”.
Segundo Giza Gaspar Martins, o objectivo é adaptar aos impactos das alterações climáticas e com um desenvolvimento de baixo carbono, contribuindo, igualmente, na erradicação da pobreza.
“A estratégia reconhece que o objectivo maior do Executivo e da sociedade é a erradicação da pobreza, mais também entende que, para o alcance deste objectivo, é necessário adaptar o território aos efeitos das alterações climáticas, alguns dos quais já começamos a sentir”, explicou.
Para o responsável, a adaptação tem a ver com as medidas que visam melhorar a resiliência das comunidades e das infra-estruturas sociais e económicas aos efeitos das alterações climáticas.
Sobre o modelo de baixo carbono, o economista, que abordava o tema “estratégia das alterações climáticas e as metas determinadas nacionais”, frisou ser necessário promover a transição para uma economia de baixo carbono, alavancar oportunidades de financiamento climático, fomentar a cooperação internacional.
Adiantou ainda ser necessário reforçar as capacidades de Angola, tanto a nível institucional como da sua população, fortalecer o capítulo da observação sistemática e análise e reforçar a posição do país nas negociações climáticas internacionais.