Governador desencoraja abate ilegal de árvores para fabrico de carvão

     Ambiente              
  • Cunene • Sábado, 18 Novembro de 2023 | 11h51
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Governador em exercício do Cunene, Apólo Ndinoulenga
Governador em exercício do Cunene, Apólo Ndinoulenga
Fabiana Hitalúkua-ANGOP
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Fabrico do carvão em grande escola na comuna da Môngua/Cunene
Fabrico do carvão em grande escola na comuna da Môngua/Cunene
Pedro Manuel-ANGOP

Ondjiva- O governador em exercício da província do Cunene, Apolo Ndinoulenga, aconselhou, sexta-feira, os habitantes da localidade de Onanghue, município do Cuanhama, a evitar a exploração ilegal de recursos florestais para o fabrico de carvão.

Num encontro com as comunidades locais, o governante pediu envolvimento das famílias na preservação do ambiente, apelando-as a adoptar um comportamento que contribua no combate à desertificação.

Apolo Ndiloulenga realçou que nos últimos tempos têm se intensificado o abate desregrado de árvores para o fabrico de carvão, o que tem prejudicado cada vez mais o meio ambiente na província, causando alterações climáticas.

Lembrou que tais actos têm causado impacto negativo nas quedas pluviométricas e, consequentemente, na fraca produtividade nos campos agrícolas.

Reconheceu que o factor pobreza, fome e seca que assola a região, leva a que muitas as famílias optem  pelo fabrico e comercialização do carvão, mas o necessário que encontrem as melhores soluções para uma contínua e melhor preservação da fauna e da flora na região.

Para contrapor a actual situação, apelou a necessidade de um maior envolvimento das autoridades tradicionais, líderes comunitários e religiosos, no sentido de sensibilizar a população a este respeito.

Dados do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) no Cunene indicam que o fenómeno alastrou-se em grande escala pela província e está a causar o desaparecimento de várias espécies de árvores,   com destaque para o Mupame (Omufiati).

Apontam os corredores da estrada nacional 105 e 120, sobretudo na área limítrofe entre o município da Cahama/Chibemba, Uia/Mujumbe, Xangongo/Mongua, Ondjiva/Omupanda, Ondjiva/Capanda e Mupa, onde se verifica maior actividade.

A comercialização do carvão é feita ao longo dos eixos rodoviários, mercados informais e centros urbanos.

A instituição conta apenas com nove fiscais, para contrapor à exploração ilegal de madeira, abate de árvores e a caça furtiva.FI/LHE/ART





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