Luanda – O financiamento para a conservação da biodiversidade dentro e fora das áreas de conservação do país, está no topo da lista dos desafios identificados pelo Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação (INBAC), informou à ANGOP, esta quinta-feira, o seu director, Miguel Xavier.
Falando depois de intervir sobre “Desafios de conservação da biodiversidade dentro e fora das áreas de conservação” na Conferência Internacional sobre a Biodiversidade e Áreas de Conservação (CIBAC), ressaltou que dos desafios constam ainda a logística, conflito homem animal, empoderamento das comunidades e desenvolver o ecoturismo
“Nós cobrimos áreas grandes que precisam fazer movimentar os fiscais, o crescimento populacional animal e a luta contra a caça furtiva desafiam-nos a encontrar medidas para conservação da biodiversidade”, acrescentou.
Explicou que em termos de ecossistema protegem as espécies raras e ameaçadas e que a criação neste ano de três novas áreas de conservação no Morro do Moco, Florestas da Cumbira e Serra do Pingano, elevará de 13 para 16 por cento de área protegida no país.
Por sua vez, a directora nacional de Educação Ambiental (DNEA), Karélia Costa, que falou sobre “Educação ambiental como ferramenta essencial de conservação e preservação da biodiversidade", disse que esta se processa em três vertentes como formal e não formal.
Salientou ser através da educação ambiental que levam ao conhecimento da sociedade sobre o estado da biodiversidade, espécies ameaçadas e de como cada cidadão pode contribuir na preservação deste património natural.
Considerou a educação ambiental como uma ferramenta que serve para mudança de comportamento do cidadão, fazendo com que este seja doptado de conhecimento sobre ambiente e desde a base conheça a biodiversidade de Angola e como protege-la.
Frisou ser fundamental que o cidadão perceba que é necessário o engajamento na protecção da biodiversidade de Angola, para que este prevaleça e traga benefícios a todos residentes no país. SJ/SEC