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Cuando Cubango necessita de 500 fiscais ambientais

     Ambiente              
  • Cuando Cubango • Quarta, 31 Janeiro de 2024 | 10h56

Menongue - A província do Cuando Cubango necessita de pelo menos 500 fiscais florestais, para garantir a fiscalização da flora e fauna, defendeu hoje, quarta-feira, o director do Gabinete Provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços Comunitários, Júlio Bravo.

Em declarações à ANGOP, no âmbito do 31 de Janeiro, Dia do Ambiente, informou que esta província conta apenas com 100 fiscais ambientais, para supervisionar 87 mil quilómetros quadrados da Área de Conservação do Projecto Transfronteiriço Okavango-Zambeze, insuficientes e incapazes para dar cobro às necessidades, sobretudo no combate à caça furtiva.

Segundo com o responsável, com o aumento de mais fiscais ambientais, não só estará salvaguardada a protecção da área de conservação, como também vai ajudar no combate à exploração ilegal de carvão, madeira, abate de árvores e queimadas anárquicas, entre outras consequências nefastas à fauna e à flora.

O director informou que, fruto de acções de fiscalização, durante o ano de 2023 foram apreendidos três mil e 500 quilogramas de carne de caça, com maior incidência para a de Javali e Cabra do Mato (Kambambí).

Referiu que, em função do protocolo existente entre os Ministérios do Ambiente e do Interior, trabalha-se no combate à caça furtiva e o desmantelamento dos potenciais implicados, avançando que se fará o apuramento com vista a aferir se as espécies abatidas estão protegidas.

Ainda assim, reconheceu que, com realização de campanhas de sensibilização, a população tem dado apoio no combate cerrado à caça furtiva, abate indiscriminado de árvores e às queimadas anárquicas, através de denúncias.

No entanto, apelou à população no sentido de continuar unida nesta causa, apresentando ideias construtivas e sustentáveis às entidades competentes, para que os prevaricadores sejam, de forma contínua, responsabilizados e se possam garantir a implementação, com sucesso, dos programas e campanhas de educação ambiental e de cidadania.

Defendeu a necessidade dos cidadãos pensarem no ambiente de uma maneira mais abrangente, promovendo campanhas de plantação de árvores, limpeza dos principais focos de resíduos sólidos nas comunidades, a realização de palestras para a sensibilização da sociedade, para a melhoria da qualidade do meio.

Júlio Bravo fez saber que o governo do Cuando Cubango  prevê a construção de um novo Aterro Sanitário e a reparação das valas de drenagem de Menongue, visando a melhoria do saneamento básico.

Para o efeito, foi criada uma equipa técnica que trabalha na localização de um terreno propício para a construção do referido  aterro sanitário, assim como está a fazer um levantamento profundo do seu estado.

Advogou ser importante que o governo crie políticas dentro do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) para a construção de incineradoras, uma vez que o lixo hospitalar está a ser depositado, ultimamente, de forma inapropriada no aterro sanitário do bairro Tucuve, um atentado à saúde pública dos citadinos de Menongue.

Informou que o Cuando Cubango possui apenas um polígono que encontra-se degradado, tendo, por isso, realçado a necessidade de o governo reorganizar o referido poligonal, situado em Menongue, através do plantio de eucalipto, contemplando áreas actualmente não plantadas.

Desta feita, conforme o director, o gabinete que dirige poderá actuar nas áreas com maior índice de exploração de madeira, através de uma gestão sustentável das plantações, respeitando os padrões ambientais e sociais.

Para o responsável, com o polígono recuperado, será possível a produção de madeira para as indústrias locais, permitindo, por essa via, a formação de parques de indústria florestal para apoiar pequenas empresas.

Júlio Bravo apontou, como principais metas para este ano, a criação de brigadas ambientais para as zonas urbanas, com o intuito de aumentar a capacidade das comunidades protegerem o meio ambiente.

Igualmente criar iniciativas geradoras de rendimento, por meio do associativismo e disseminar informações sobre a protecção e a conservação do meio ambiente.

Para saudar o 31 de Janeiro de 2024, o Gabinete provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários está a promover uma campanha de plantação de mais árvores, campanhas de sensibilização e palestras. LMZ/ALK/FF/PLB

 

   

 





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