Lubango – A Cruz Vermelha de Angola (CVA) deu início, no domingo, a um micro-projecto de ajuda humanitária para mitigação os efeitos da seca na aldeia de Vikendje, na comuna da Huíla, município do Lubango, com a plantação da primeiras 120 árvores, entre eucaliptos e grevilhas.
Trata-se de uma iniciativa financiada pela academia Limitss, da Federação Internacional da Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) para a juventude, cuja plantação contou com a parceria do Gabinete Provincial do Ambiente, Gestão dos Resíduos e Serviços Comunitários.
Em declarações à ANGOP hoje, terça-feira, nesta cidade, o delegado provincial da Cruz Vermelha na Huíla, Félix Jungo, manifestou que são espécies escolhidas por conta do impacto que se tem no respeito à produção de oxigénio e servirá como “cortinas” contra os ventos para essa área do Vikendje.
“O soba da zona reclama que a aldeia é assolada por muitos ventos, uma temperatura superior a da anterior, daí que colocamos o corredor das árvores, no quadro também da Semana Nacional do ambiente que decorreu de 26 a 31 de Janeiro último”, ressaltou.
A manutenção das árvores, segundo a fronte, é responsabilidade das famílias locais com uma supervisão da coordenação do projecto.
Fez saber que o micro-projecto da IFRC iniciou em princípio de 2024 com um financiamento de um milhão e 500 mil kwanzas, destinados a treinar os jovens na comunidade, sobre as questões práticas sobre o meio ambiente e acções para a mitigação dos efeitos da seca na região.
Nas acções de sensibilização constam a prevenção das queimadas, uso racional da água, melhores práticas ambientais, sendo que a plantação de árvores foi a primeira iniciativa do género.
A iniciativa beneficia ao todo 25 famílias da comuna da Huíla, com a finalidade de potencializa-las em questões agrícolas, com a plantação de horticulturas diversas e ainda com árvores de frutos resistentes à seca. EM/MS