Porto Amboim - O Administrador municipal adjunto para o sector técnico e infraestruturas, Braúlio Duarte, afirmou hoje, segunda-feira, no Porto Amboim, província do Cuanza Sul, a necessidade do reforço na fiscalização das tartarugas marinhas ao longo dos 10 quilómetros de zona de desova.
Em declarações à ANGOP, o responsável sustentou haver a comunidade da Hogiwa e a da Paenal que albergam um espaço de protecção das tartarugas por meio do projecto Kitabanga, mas que são utilizadas pelos pescadores artesanais daí a necessidade do reforço da fiscalização.
“Recomendamos aos pescadores que primem pela boa prática da sua actividade, obedecendo as orientações do projecto de não pescarem no período de desova, entre Julho e Agosto, bem como retirar artefactos de pesca no mar ou na costa para se evitar que as tartarugas fiquem presas”, disse.
Para preservar as zonas de desova, Braúlio Duarte, realçou ser necessário reforçar a educação ambiental, apresentar as vantagens da preservação desta espécie para a biodiversidade marítima, sinalizar e divulgar mais as zonas e envolver as comunidades, nem que seja com algum incentivo remuneratório.
Destacou que o projecto Kitabanga na comunidade da Hogiwa conta com mais de mil ovos de tartarugas em viveiro.
Relativamente à zona da Paenal, os funcionários e técnicos de higiene e segurança no trabalho estão encarregues de fiscalizar e proteger a zona.
Não obstante as zonas cadastradas, esporadicamente as tartarugas marinhas desovam na antiga ponte do Porto Comercial e na periferia da residência protocolar da administração municipal, no centro da cidade.