Icolo e Bengo - O secretariado nacional da Organização da Mulher Angolana (OMA), constatou este sábado, o funcionamento e regozijou-se com a actividade da Cooperativa Agrícola de Camponesas das Mulheres do Icolo e Bengo.
A visita da comitiva liderada pela secretária-geral da OMA, Joana Tomás, a essa organização, marcou o fim da jornada de campo de dois dias ao município do Icolo e Bengo, no âmbito do projecto Roteiro Kudima, que visa incentivar as mulheres camponesas à prática da actividade agrícola.
Composta por 105 membros, a cooperativa produz quantidades consideráveis de milho, tomate, cebola, batata doce, quiabo, beringela e pepino. Existe desde 2020 e possui 75 hectares dos quais 30 legalizados.
Em declarações à imprensa, à margem da jornada de campo da OMA, a presidente da agremiação, Eva Pedro de Sousa, fez saber que recentemente beneficiou do Fundo de Desenvolvimento Agrário (FADA), de 107 milhões de kwanzas, que lhes permitirá aumentar o espaço de cultivo.
Segundo a camponesa, com o financiamento, prevê uma produção melhorada, pós têm capacidade para aquisição de insumos, fertilizantes, adubos, entre outros bens indispensáveis para a prática de uma boa agricultura.
"A nossa principal preocupação tem sido o elevado preço dos fertilizantes e incetecida que custa 180 mil kwanzas um litro, insuficiente para meio hectare, por isso apelamos mais apoios nesse sentido", disse.
Em paralelo ao projecto Kudima, a comitiva visitou, no âmbito do programa "Onde anda a minha camarada", uma antiga dirigente da organização, na localidade de Cassoneca.
O projecto Roteiro Kudima iniciou em Fevereiro de 2024, com o objectivo de incentivar as mulheres a praticarem a agricultura, aderirem as aulas de alfabetização, promover o respeito mútuo e bem-estar entre as famílias, reprovar a fuga à paternidade e maternidade, bem como a violência a menores.
Até ao momento, realizaram-se ja, as primeiras três fazes de visitas, nas regiões Norte, Centro-Sul e Leste de Angola, com o mesmo propósito. AJQ