Ndalatando - A direcção dos Serviços Prisionais no Cuanza-Norte estima produzir, nesta campanha 2024/2025, 345 toneladas de produtos diversos, numa área de 30 hectares, nos municípios do Cazengo e Lucala.
Cento e vinte 120 reclusos vão assegurar a produção, destinada a garantir e melhorar a dieta alimentar do efectivo dos serviços prisionais e da população penal.
Falando à imprensa, sábado, na cerimónia de abertura do ano agrícola na instituição, o director dos Serviços Penitenciários no Cuanza- Norte, subcomissário prisional Pedro Sampaio, indicou que os reclusos vão produzir tubérculos, hortaliculas, legumes, leguminosas e cereais.
A área de produção, informou, foi alargada para mais 13 hectares para aumentar a produtividade.
Chamado a presidir a abertura do evento, o delegado do Interior no Cuanza- Norte, José Fernandes, destacou a aposta dos serviços penitenciários no sector da agricultura, acto que está a contribuir para o enquadramento dos reclusos em actividades socialmente úteis e promover o reforço da logística institucional.
A par da agricultura, destacou a promoção da formação profissional da população penal, como estratégias que têm assegurado o rápido reenquadramento social dos reclusos, após o cumprimento da pena.
Da actividade, decorrida no campo agrícola do Camuaxi, a 9 quilómetros de Ndalatando (capital da província), participaram entidades da Delegação Provincial do Interior, do Comando Provincial da Polícia Nacional, dos Serviços Penitenciários, autoridades tradicionais e convidados.
A província do Cuanza-Norte conta com mais de 500 reclusos. LJ/IMA/YD