Cuito – Quatrocentas e 40 toneladas de milho e feijão é a quantidade que se prevê colher nos campos de produção do estabelecimento prisional do Capolo, município do Cuito, província do Bié, na campanha agrícola 2024/2025.
A informação foi avançada, neste sábado, pelo director provincial do Serviço Penitenciário do Bié, sub-comissário prisional Armindo João, no acto que marcou a abertura do ano agrícola nessa instituição.
O oficial comissário referiu que o centro perspectiva colher 400 toneladas de milho e 40 toneladas feijão, assim como uma quantidade não determinada de mandioca, massambala, massango, soja, girassol e hortaliças diversas.
Para isso, estão preparados 180 hectares de terra.
Relativamente à campanha agrícola passada, foram apenas colhidas 16. 2 toneladas de produtos diversos, entre os quais o milho, feijão, mandioca, massambala, soja, hortaliças, em 29. 5 hectares de terra cultivados.
A falta de imputes agrícola e o controlo inadequado de pragas e outras contribuíram na fraca colheita da época agrícola passada.
Além da produção agrícola, o centro do Capolo destaca-se na criação de gado bovino, suino, caprino, coelho e aves.
Na ocasião, o delegado em exercício do Minint-Bié, comissário de migração Artur Luís Teixeira da Costa, frisou que os produtos cultivados no centro do Capolo têm contribuído significativamente na melhoria da dieta alimentar dos reclusos.
"O centro do Capolo mostra claramente a vontade do órgão em continuar a apostar na produção agrícola, de forma a reduzir os custos financeiros empregues no Ministério do Interior", disse.
Por seu turno, o director provincial da Agricultura e Florestas, Felizardo Brito Capepula, em representação da governadora local, encorajou os reclusos a aumentarem cada vez mais os níveis de produção, para que consigam apoiar outros órgãos do Minint, especialmente a Polícia Nacional.
Felizardo Brito Capepulo garantiu o apoio contínuo do governo com imputes agrícolas, para que se produza em grande escala.
O estabelecimento penitenciário do Capolo conta com uma população penal de 277 reclusos. AS/PLB