Caála – A implementação do Projecto de Agricultura Familiar e Comercialização (MOSAP II) melhorou, de forma significativa, as práticas agrícolas nas províncias do Bié, Huambo e Malange, com a criação das escolas de campo.
O facto foi realçado sexta-feira, pelo director-geral regional do Banco Mundial para África, Jean Cristophen, à margem de uma visita de constatação aos projectos do MOSAP II, em curso no município da Caála, província do Huambo.
Trata-se de um projecto implementado pelo Instituto de Desenvolvimento Agrícola (IDA), com financiamento do Banco Mundial, avaliado em 95 milhões de dólares americanos, que prevê assistir, até 2022, perto de 175 mil famílias camponesas das províncias do Bié, Huambo e Malanje.
O responsável reconheceu que o projecto trouxe grandes mudanças na forma de fazer agricultura nestas três regiões de Angola, com a implementação das escolas de campo, uma metodologia de ensino das novas técnicas de cultivo.
De igual modo, Jean Cristophen disse que os fundos disponibilizados pelo Banco Mundial foram bem aplicados pelas autoridades angolanas, um indicador excelente deste programa de desenvolvimento agrícola sustentável.
Implementado a partir de 2017, o projecto MOSAP II substitui o MOSAP I, criado na perspectiva de melhorar a segurança alimentar e reduzir a pobreza no meio rural.
Por este facto, melhorou-se a produção da mandioca, batata-doce, milho e hortícolas, além da construção de sistemas de irrigação, para fazer face aos efeitos da seca.
O projecto permitiu a constituição de três mil 972 escolas de campos nas províncias do Bié, Huambo e Malanje, com a capacitação de 97 mil e 159 famílias camponesas destas regiões do país.