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Mais de dois milhões de árvores cobrem polígonos florestais no Huambo

     Agricultura              
  • Huambo • Terça, 21 Janeiro de 2025 | 10h04
Perímetro florestal do Cuima na província do Huambo
Perímetro florestal do Cuima na província do Huambo
Aurélio Janeiro-ANGOP

Huambo - Dois milhões 718 mil e 100 árvores de eucalipto, pinheiro e cedro cobrem, actualmente, dois mil 401 hectares de zonas repovoadas dos polígonos florestais concessionadas na província do Huambo, soube a ANGOP, esta terça-feira.

Trata-se dos polígonos florestais do Cuima, Sanguengue (Cachiungo) e Mundundo (Ucuma), onde actuam as empresas madeireiras Esplendor Florestal (antiga Estrela da Floresta), Reform Reflorestamento e Macro Self.

Em declarações à ANGOP, a chefe do departamento do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) na província do Huambo, Luísa de Sousa, disse que, neste percurso de repovoamento, nas áreas concessionadas evitou-se as queimadas anárquicas, com o reforço das medidas de fiscalização.

Explicou que essas empresas madeireiras, para além do repovoamento, já estão a fazer a exploração dos activos de herança colonial, cujo estado de maturação das árvores se encontram num estado avançado.

Realçou que as mesmas conseguiram combater as práticas de garimpo e, ao mesmo tempo, dinamizar as campanhas de sensibilização sobre o meio ambiente, com a construção da responsabilidade ecológica e da sustentabilidade dos polígonos florestais.

Luísa Sousa fez saber que o IDF está engajado no levantamento de outros polígonos florestais, para serem concessionados e implementar estas práticas de protecção ambiental, para recuperar a “cintura verde” da província do Huambo.

Com esta dinâmica, acrescentou, pretende-se combater as queimadas anárquicas e o abate indiscriminado de árvores.

Segundo a fonte, a exploração florestal, com repovoamento, começa depois de 15 anos, período em que as empresas madeireiras começam a ganhar lucros e retorno dos esforços consentidos durante a plantação.

Indicou que os polígonos florestais do Muangunja (Caála) e das Pedra Candumbo (Chicala-Cholohanga) foram concessionados, mas a reposição das árvores e a exploração estão paralisadas, em consequência dos conflitos de terras ali existentes, entre as empresas e as famílias camponesas.

Esclareceu que as autoridades administrativas e a Policia Nacional têm feito tudo para ultrapassar estes conflitos, com o objectivo de colocar as empresas concessionadas, para desenvolverem os programas ecológicos.

Em 2023, foram repovoados mil 450 hectares de cinco polígonos florestais da província do Huambo. LT/ALH

 

 





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