Lubango- Vinte e seis mil mudas de café arábica vão ser distribuídas em camponeses e agricultores dos municípios de Caconda, Caluquembe, Chicomba, Cuvango e Chipindo, no 1º trimestre de 2022, pelo Instituto Nacional do Café (INCA) na Huíla.
A acção, que visa o aumento das áreas de produção do “bago vermelho”, faz parte do projecto de relançamento da produção de café no país, com realce para as regiões centro e sul de Angola.
A ideia é a multiplicação das variedades Borbom, MP1, MP2, MP3, Catutura vermelho e amarelo, Sumatra, entre outros.
Em declarações à ANGOP hoje, terça-feira, o responsável do INCA na Huíla, Henriques Chivinda, informou que em Caluquembe foi instalado um centro de produção ao longo do perímetro irrigado da Vila Branca, com mais de 26 mil mudas de café em viveiro, das 46 mil previstas.
Destacou que a quantidade serve de ponto de partida para as províncias da Huíla, Huambo e Benguela, através dos municípios que fazem ligação com Caluquembe.
A par desta actividade, disse, em Caconda também será montada uma outra estufa de mudas de café.
Detalhou que a produção dos viveiros não vai atender apenas os municípios de Caluquembe e Caconda, mas os outros três referidos, por terem recebido pedidos para fazer a cafeicultura.
“A intenção é ligar Ganda (Benguela) e Huambo, através do corredor da Catata, para termos uma produção de café de diversas famílias em vez de termos só fazendeiros de grande escala, mas envolver sobretudo os pequenos camponeses”, detalhou.