Menongue – O Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) no Cuando Cubango, paralisou há sete anos, o processo de multiplicação de plantas, resultado da vandalização dos dois viveiros projectados para produzir mais de 50 mil mudas anuais.
Em declarações hoje, quarta-feira, à ANGOP, o chefe do Instituto de Desenvolvimento Florestal no Cuando Cubango, Afonso Domingos Ndendika, informou que a vandalização dos dois viveiros da barragem de Cabumbe, no município de Menongue, forçou a paralisação dessa actividade na província.
Disse que os viveiros tinham a capacidade de produzir mais de 50 mil mudas de diferentes espécies de plantas/ano, daí a necessidade da direcção do IDF estar a trabalhar junto do Governo local na recuperação dos mesmos, com foco no repovoamento florestal desta região do país.
Na sua óptica, as duas naves deveria servir de fonte de aquisição de diversas mudas para as empresas que exploram madeira nesta província, no processo de repovoamento florestal.
Afonso Domingos Ndendika disse estar na fase de angariamento de fundos junto dos parceiros sociais do governo, para fazer o levantamento das necessidades técnicas para a recuperação dos viveiros, a fim de terem as técnicas de produção e reprodução das mudas das espécies florestais melhoradas, entre fruteiras e ornamentais.
Segundo o responsável, para minimizar o problema do povoamento e repovoamento florestal, o IDF conta com um viveiro na comuna de Missombo, 20 quilómetros da cidade de Menonge, que produz apenas anualmente 20 mil plantas diversas, porém se capacidade para satisfazer à demanda.
A província do Cuando Cubango, situada a sudeste do país, tem uma superfície de 199 049 quilómetros quadrados, uma população estimada em mais de 700 mil habitantes, distribuídos em nove municípios e 32 comunas.