Lubango - Duzentas e 25 escolas de campo serão criadas no final deste mês nas províncias da Huíla, Namibe e do Cunene, com vista a aumentar a resiliência das família camponesas e contribuir na melhoria da produção agrícola.
A instalação dessas escolas, sob responsabilidade do Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e financiadas pela União Europeia (UE), vai custar 6,6 milhões de euros, em benefício de sete mil e 785 pequenos agricultores rurais, acompanhados por 270 facilitadores e 15 supervisores.
O projecto, denominado Fortalecer a Resiliência e Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN), enquadra-se no interesse do Plano de Desenvolvimento Nacional de Melhorar a Segurança Alimentar e Nutricional, através da promoção da agricultura sustentável.
Falando hoje, sexta-feira, no acto de lançamento do programa, o secretário de Estado para a Agricultura e Pecuária, João Manuel Bartolomeu da Cunha, sublinhou que o Governo angolano e a União Europeia (UE) desenvolveram o projecto para apoiar a população do sul do país, que sofre de forma cíclica com o impacto das alterações climáticas.