N´Djamena - As instituições sanitárias tchadianas registaram, em 2021, uma média de três a quatro mortes por dia de crianças menores de cinco anos com paludismo, disse , segunda-feira, o ministro tchadiano da Saúde Pública e da Solidariedade Nacional, Abdelhamid Abderahim.
Abderahim, que falava por ocasião do Dia Mundial de luta contra o paludismo celebrado todos os anos a 25 de Abril, apelou a mais investimentos e uma forte mobilização da população para combater este "flagelo nacional".
“A celebração deste dia é uma oportunidade para mobilizar e sensibilizar as populações para o uso de mosquiteiros impregnados com insecticida de longa duração”, precisou.
Nesses últimos anos, o governo tchadiano adoptou duas acções para a luta contra o paludismo, que constitui o primeiro motivo de consulta nos centros hospitalares e a primeira causa de morte.
O tratamento de mulheres grávidas e a quimioprofilaxia sazonal fazem parte desses esforços, mais, ainda sim, o flagelo continua a causar estragos no país.
A Plataforma dos actores não estatais para a luta contra à Pandemia no Tchad realizou no último domingo uma campanha de campo de sensibilização em dez bairros, na capital N'Djamena.
Uma campanha de luta contra o paludismo realizada porta a porta também foi lançada na capital. 1.450 agentes pulverizadores e 24 supervisores foram mobilizados para desinfectar as calhas, canais e lagoas que são os ninhos dos mosquitos.