Djibuti - As autoridades de transição do Tchad mostraram esta segunda-feira disponibilidade para se juntarem à força internacional liderada pelo Quénia, que será em breve enviada para o Haiti, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros chadiano.
Uma crise humanitária e de segurança, resultado de uma vaga de violência, assola a capital do Haiti, Port-au-Prince, há meses.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Chade, Mahamat Saleh Annadif, declarou que as autoridades do país foram contactadas pelo Governo queniano, tendo manifestado disponibilidade para enviar elementos da polícia chadiana para o Haiti.
Em declarações ao portal de notícias chadiano Alwihda, Annadif sublinhou que "o número e polícias a destacar e as modalidades do destacamento serão definidos mais tarde", sem dar mais pormenores sobre as conversações com o Quénia.
O presidente do Quénia, William Ruto, prometeu aos Estados Unidos, na semana passada, que Nairóbi vai liderar a Missão Multinacional de Apoio à Segurança no Haiti assim que as autoridades de transição forem estabelecidas naquele país, após a renúncia do primeiro-ministro, Ariel Henry.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou o envio de uma força internacional de segurança para o Haiti, numa decisão solicitada pelo próprio Governo haitiano, numa tentativa de travar a violência no país.
O Governo do Haiti prolongou hoje por mais três dias o recolher obrigatório para restabelecer a ordem e recuperar o controlo da situação no departamento Oeste, incluindo na capital, Port-au-Prince. MOY/AM