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Sudão: Número de mortes devido à guerra está "subestimado" em milhares

     África              
  • Luanda • Sexta, 15 Novembro de 2024 | 18h58
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Cartum - Investigadores de uma universidade de Londres alertaram que o número de mortes devido à guerra no Sudão está "fortemente subestimado", pois o conflito matou 26.000 pessoas só na capital Cartum nos primeiros 14 meses.

De acordo com a investigação da London School of Hygiene and Tropical Medicine (Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres), entre Abril de 2023 e Junho de 2024, mais de 61.000 pessoas terão morrido de todas as causas em Cartum, um aumento de 50% em relação ao número anterior à guerra, noticiou o site Notícias ao Minuto.

Destas mortes, 26.000 estão ligadas à violência que afecta o país desde o início da guerra entre o exército do general Abdel Fattah al-Burhane e as forças paramilitares de apoio rápido (RSF, na sigla em inglês) do seu antigo adjunto, o general Mohamed Hamdane Daglo.

"Os nossos resultados sugerem que as mortes passaram em grande parte despercebidas", disseram os investigadores, sublinhando que esta é a primeira estimativa empírica do número de mortes por todas as causas na capital sudanesa.

"A estimativa de mortes causadas por lesões intencionais só na região de Cartum é significativamente mais elevada do que as mortes registadas no conjunto do país durante o mesmo período, o que revela uma subnotificação considerável" do número de mortes, salientam.

Para chegarem a este número, os investigadores recolheram dados de um inquérito público e de anúncios de óbitos partilhados nas redes sociais.

Desde o final de Outubro, a violência no Sudão tem vindo a aumentar, com a intensificação dos combates, nomeadamente contra civis.

As Nações Unidas alertaram, terça-feira, que o conflito poderia intensificar-se ainda mais, argumentando que os dois generais rivais pareciam "convencidos de que podem vencer" no terreno.

Esta guerra civil já provocou milhares de mortos bem como a deslocação forçada de mais de 11 milhões de pessoas, 3,1 milhões das quais refugiaram-se nos países vizinhos, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).MOY/CS
 





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