Mogadíscio - As autoridades da Somália executaram hoje três membros do grupo terrorista Al-Shebab, acusados de facilitarem vários ataques no país africano e de se fazerem passar por médicos e militares.
Os três homens foram condenados por usarem documentos falsos para realizar ataques ou facilitar a circulação, em Mogadíscio, capital do país, de armas e combatentes do Al-Shebab, um grupo filiado na Al-Qaida, autor de atentados bombistas suicidas nesta localidade.
De acordo com informações recolhidas pelo portal de notícias somali Goobjoog News, os três foram executados por um pelotão de fuzilamento.
Numa altura em que se intensificam as operações de segurança contra o grupo, um tribunal militar somali condenou um antigo "número dois" dos serviços secretos a cinco anos de prisão por torturar um homem detido pelas suas alegadas ligações ao Al-Shebab, segundo a agência noticiosa estatal somali SONNA.
A Somália intensificou as ofensivas contra o Al-Shebad nos últimos meses com o apoio de clãs e milícias locais, seguindo decisões tomadas pelo Presidente, Hassan Sheikh Mohamud, que prometeu ao assumir o cargo colocar a luta contra o terrorismo no centro dos seus esforços para estabilizar o país.