Luanda – O anúncio de pelo menos 10 mil milhões de dólares (um dólar equivale a 940,10 kzs) por ano que o continente africano prevê investir no mercado de infra-estrutura industrial verde, constituiu, dentre outros, um dos assuntos de destaque do noticiário africano durante a semana que hoje finda.
A informação foi transmitida pela Comissária da União Africana (UA) Josefa Correia Sacko, em Nova Iorque, numa Cimeira destinada ao quadro de sinalização do mercado de investimento sobre a industrialização verde, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas.
A diplomata considerou ser um passo significativo para garantir que o continente desempenhe um papel central na economia industrial verde global.
“A vossa presença aqui hoje é um reconhecimento do imenso potencial que estas parcerias têm para transformar a economia de África e, mais importante ainda, para impulsionar a economia verde global ”, destacou.
Nos últimos sete dias, o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, disse que o seu partido vai avançar com a revisão da Constituição do arquipélago, para clarificar "zonas de confusão", e admitiu propor a mudança para o governo presidencialista antes das eleições gerais de 2026.
Patrice Trovoada falava numa mensagem de vídeo divulgada no Facebook, enquanto presidente da Acção Democrática Independente (ADI), por ocasião dos dois anos das eleições legislativas realizadas em 25 de Setembro de 2022 e ganhas pelo seu partido.
Constituiu também destaque no noticiário africano da ANGOP, as declarações do presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, na Assembleia Geral das Nações Unidas, sobre a restituição de bens culturais a África e outras regiões do mundo para preservação da cultura e espiritualidade local.
"Para África, mas também para muitas outras regiões do mundo, é de vital importância a restituição de bens culturais, como artefactos, obras de arte e objectos sagrados, parte integrante da identidade cultural, história e tradições das comunidades de onde são originários", disse José Maria Neves.
E em Moçambique, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, admitiu que os grupos armados que têm protagonizado ataques em Cabo Delgado são financiados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
"A outra grande preocupação dos moçambicanos, dos amigos da paz, é sobre a fonte de financiamento e da logística de apoio militar do grupo terrorista na província de Cabo Delgado. Começa a haver um consenso de que parte dos apoios provêm do Estado Islâmico", disse o chefe de Estado, durante a cerimónia oficial das comemorações do 60.º Aniversário do Desencadeamento da Luta de Libertação Nacional e Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
No mesmo período em analise, o Presidente do Ghana, Nana Addo Dankwa Akufo-Addo, exigiu que África, um continente próspero com mais de 1,4 bilião de habitantes, seja representada no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Ao discursar perante a Assembleia Geral da ONU, o Presidente expressou a necessidade de reformar o órgão da organização mundial, no qual, além do continente africano, da América Latina e do Sul da Ásia, estão sub-representados. AM/CS