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Resenha Africana da Semana

     África              
  • Luanda • Sábado, 11 Maio de 2024 | 08h58
Mapa de África
Mapa de África
Divulgação

Luanda – A condenação “com veemência”, pela União Africana (UA), dos bombardeamentos de dois campos de Deslocados no leste da República Democrática do Congo (RDC), onde morreram 14 pessoas, constituiu, dentre outros, um dos assuntos de destaque no noticiário africano durante a semana que hoje finda.

Os bombardeamentos, que feriram também 35 pessoas, aconteceram nos arredores de Goma, capital da província de Kivu do Norte e uma das cidades mais populosas da RDC.

Os ataques foram atribuídos pelos governos da RDC e dos  Estados Unidos da América ao grupo rebelde Movimento 23 de Março (M23) e ao Rwanda.

"O presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, condena com a maior veemência os bombardeamentos mortais dos campos de deslocados de Lac-Vert e Mugunga", declarou  a organização pan-africana num comunicado emitido a partir de Adis Abeba, onde tem a sua sede.

Outro assunto que mereceu destaque no noticiário africano foi a declaração de Mahamat Idriss Déby Itno como vencedor eleições presidenciais no Tchad, três anos após tomar o poder à frente de uma junta militar, mas o seu primeiro-ministro, que foi derrotado, contesta a vitória do jovem general.

De acordo com os resultados oficiais da Agência Nacional para a Gestão das Eleições (ANGE), dirigida por indefectíveis do chefe da junta militar no poder, Mahamat "Kaka" Déby obteve 61,03% dos votos, contra 18,53% obtidos por Succès Masra, também com 40 anos.

Oito outros candidatos tiveram votações muito fracas, com excepção do antigo primeiro-ministro Albert Pahimi Padacké, que obteve oficialmente 16,91% dos votos.

Ainda em Ndjamena, capital do Tchad, pelo menos nove pessoas morreram e 63 ficaram feridas por disparos do exército, após o anúncio dos resultados provisórios das eleições presidenciais de segunda-feira, informaram fontes médicas à agência de notícias EFE.

Pouco depois do anúncio dos resultados, os soldados dispararam para o ar armas automáticas em N'Djamena e em várias cidades do sul do país conhecidas pelo apoio à oposição.

Os factos ocorreram depois de a Agência Nacional de Gestão Eleitoral (ANGE) ter proclamado o Presidente de transição e líder da junta militar do Tchad, o general Mahamat Idriss Déby Itno, vencedor das eleições com 61,03% dos votos.

Antes da divulgação destes números, o antigo líder da oposição e primeiro-ministro desde Janeiro, Succès Masra, que ficou em segundo lugar com 18,53% dos votos, proclamou-se vencedor da votação, denunciou a manipulação dos resultados e avisou que o povo "não vai permitir que isso aconteça".

Ainda nos últimos sete dias foi anunciado que  cerca de 750 mil pessoas foram afectadas pelas inundações na África Oriental, tendo 234 mil sido deslocadas, segundo dados do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) hoje divulgados.

No seu 'briefing' diário à imprensa, em Nova Iorque, o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, apresentou alguns dados recolhidos pelo OCHA relativamente às chuvas torrenciais que atingiram o continente africano, incluindo mais de 160 mil pessoas afectadas apenas na Somália, com mais de 37 mil deslocadas ou realocadas no país.

Na Somália, sete crianças morreram em decorrência das inundações desde 19 de Abril, sendo Hirshabelle, Jubaland e os estados do sudoeste do país os mais afectados.

E na África do Sul,  pelo menos trinta e nove trabalhadores ainda estão nos escombros de um edifício em construção que ruiu na segunda-feira na cidade costeira de George, na África do Sul, soube a ACP, Agência de imprensa congolesa, junto dos meios de comunicação internacionais citados pela Africanews.

Segundo a fonte, das 75 pessoas que estavam no edifício no momento do seu inexplicável desabamento, em George, na costa sul do país, 39 trabalhadores ainda estão nos escombros, apenas 36 conseguiram ser retirados, dos quais sete morreram.

Mais de 200 equipas de resgate sondaram e cortaram toneladas de concreto, continuamente, durante quase 48 horas, na esperança de encontrar outros sobreviventes.

Constou  igualmente das manchetes do notíciário africano da Agência de Notícias Angola Press ANGOP  a decisão da União Europeia (UE) de "não prorrogar o mandato" da sua Missão de Treino no Mali (EUTM Mali), após 18 de Maio,  devido a uma análise estratégica e a consultas com as autoridades malianas, anunciou a entidade.

A União Europeia, em comunicado, referiu também que a evolução da situação política e a segurança no terreno também conduziram a esta decisão dos Estados-Membros.

"Nos seus 11 anos no Mali, a EUTM Mali apoiou as Forças Armadas do Mali e a força conjunta do G5 Sahel (um grupo institucional), a pedido das autoridades, ajudando a combater a ameaça terrorista através do desenvolvimento das forças de segurança e defesa do país", declarou a UE em comunicado a que o site Notícias ao Minuto teve acesso.

Também na semana que hoje finda, o  Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou o seu compromisso na exploração sustentável dos recursos naturais do país para poderem servir também às futuras gerações.

Sissoco Embaló falava na abertura do primeiro fórum "Diálogo Nacional sobre o Ambiente", que decorreu, em Bissau, juntando especialistas guineenses e estrangeiros em questões ambientais, parceiros da Guiné-Bissau e ONG, bem como membros de comunidades locais.

O encontro, que decorreu sob o lema: "Juntos pelo ambiente, construindo pontes para a sustentabilidade", foi considerado por Embalo como um espaço que "fazia falta" para "uma melhor definição" do sector ambiental.

E em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (RDC),  pelo menos 44 casos de cólera foram notificados no condado de Tana River e no maior bairro de lata da capital, no Quénia, após as inundações, soube quarta-feira o ACP junto dos meios de comunicação internacionais, citado por Africanwes.

De acordo com o epidemiologista Pius Mutuku, a Organização Mundial da Saúde destacou os esforços de colaboração com as autoridades quenianas e outras agências para resolver os problemas de saúde agravados pelas inundações no país.

Afirmou que o impacto das cheias levou ao encerramento de 14 unidades de saúde e à escassez de grandes estações de tratamento de água, resultando na escassez de água potável para três mil pessoas.CS

 





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