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Resenha africana

     África              
  • Luanda • Sábado, 29 Julho de 2023 | 07h14
Mapa de África
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Divulgação

Luanda – O golpe de Estado levado a cabo por militares da Guarda Presidencial do Níger por alegada "contínua deterioração da situação de segurança e má gestão económica e social" constitui um dos destaques do noticiário africano da ANGOP, na semana que hoje, sábado, termina.

Os militares, que anunciaram o golpe de Estado na rede nacional de TV, na quarta-feira (26), disseram que dissolveram a Constituição, suspenderam todas as instituições e fecharam as fronteiras do país da África Ocidental.

Desde então, o Presidente do Níger, Mohamed Bazoum, está detido pelas tropas da Guarda Presidencial.

Bazoum foi eleito Presidente, há dois anos, na primeira transferência pacífica e democrática de poder desde a Independência do país, em 1960.

A ex-colónia francesa foi palco de quatro golpes de Estado, com o primeiro em Abril de 1974, contra o Presidente Diori Hamani, e o último em Fevereiro de 2010, que derrubou Mamadou Tandja.

Várias organizações internacionais condenaram o golpe desta quarta-feira e apelaram ao povo do Níger e a todos os irmãos do mundo para que unam as suas vozes numa condenação unânime da acção que mina a estabilidade e o normal funcionamento das instituições democráticas e republicanas.

A União Africana (UA), por exemplo, após ser informada do interesse de certos militares em minar a estabilidade das instituições democráticas e republicanas, o que se assemelha a um golpe de estado, condenou veementemente o acto.

Por seu turno, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) também condenou o golpe de Estado no Níger e apelou para que o chefe de Estado, democraticamente eleito, seja imediatamente libertado e sem condições.

Na mesma linha de pensamento, o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou "veementemente a mudança inconstitucional" do Governo no Níger e mostrou-se profundamente perturbado com a detenção de Bazoum, por membros da guarda presidencial.

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, que igualmente condenou o acto, disse estar "muito preocupado" com o golpe de Estado no Níger por elementos da guarda presidencial.

Noutra vertente, o general Abdourahmane Tchiani apresentou-se, na televisão estatal do Níger, como o líder dos soldados amotinados que detiveram o Presidente eleito democraticamente, Mohamed Bazoum.

Tchiani dirigiu-se à nação, dois dias depois do golpe de Estado contra o Presidente Bazoum, e explicou que, como o país precisava de mudar de rumo para evitar a "gradual e inevitável morte", ele próprio e outros decidiram intervir.

Enquanto falava, a televisão estatal identificou-o com o líder do Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria, o nome do grupo de soldados que fizeram, na quarta-feira, um golpe de Estado neste país da região do Sahel.

Ainda na semana que hoje finda, fez igualmente eco o anúncio da eliminação da pena de morte no Ghana, mantendo-a como opção apenas em casos de “alta traição”.

A decisão histórica para o país poupa a vida de 176 reclusos que agora cumprirão a prisão perpétua.

O país tornou-se, assim, na 29ª nação africana a abolir este tipo de pena, depois de o parlamento ter votado para alterar a legislação do país, removendo o uso da pena capital para crimes como homicídio, genocídio, pirataria e contrabando.

Nesta mesma semana, o Presidente Vladimir Putin disse que o seu país poderá enviar gratuitamente entre 25 mil e 50 mil toneladas de cereais ao Burkina Faso, Zimbabwe, Mali, Somália, República Centro-Africana e Eritreia nos próximos quatro meses.

A pretensão foi manifestada durante a sessão de abertura da cimeira Rússia-África, em São Petersburgo, realizada num contexto de preocupação entre os países africanos, na sequência da recente rescisão do acordo sobre a exportação de cereais ucranianos para o Mar Negro.

No período em análise, a OMS alertou para a "crise humanitária catastrófica" no Sudão devido ao conflito entre o exército e paramilitares que afectou seis países da região.

Numa declaração conjunta, o director regional da OMS para o Mediterrâneo Oriental, Ahmed al-Mandhari, e a responsável regional para África, Matshidiso Moeti, salientaram que 24 milhões de pessoas necessitam de ajuda humanitária, entre as quais 2,6 milhões de pessoas deslocadas internamente.

Os dois dirigentes da OMS afirmaram que mais de 67% dos hospitais do Sudão estão fora de serviço e um número "crescente" de relatos de ataques a instalações de saúde, incluindo 51 verificados por aquela agência da ONU entre 15 de Abril e 24 de Julho, que causaram dez mortos e 24 feridos. JM





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