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Resenha Africana

     África              
  • Luanda • Sábado, 08 Julho de 2023 | 06h43
Mapa de África
Mapa de África
Divulgação

Luanda - A morte de 15 pessoas num acidente de viação, na África do Sul, e a fuga de 43 outras sequestradas na República Democrática do Congo (RDC), assim como a criação de uma coligação da oposição para "afastar" o ANC do poder, na África do Sul, constituíram, entre outros, os destaques do noticiário africano da semana que hoje termina.

O acidente ocorreu na cidade de Aberdeen, na província do Cabo Oriental, quando um  camião, após embater contra um animal na noite do último domingo, fez com que o seu reboque colidisse com um mini-autocarro, resultando na morte de todos os passageiros, entre os quais um bebé de dois meses e uma criança de dois anos.

Constituiu também motivo noticioso ao longo da semana  o nascimento na África do Sul de uma coligação de sete partidos da oposição com o objectivo de "afastar" nas eleições gerais do próximo ano o partido Congresso Nacional Africano (ANC), no poder há quase 30 anos.

Trata-se da Aliança Democrática (DA), do Partido da Liberdade do Inkatha (IFP), da Frente da Liberdade Mais (FF+), do Partido da Liberdade Nacional (NFP), da Acção Sul-Africana, do Partido Independente Unido (UIP) e do Spectrum National (SN), que anunciaram a realização de uma convenção partidária conjunta para 16 e 17 de Agosto, em Kempton Park, leste de Joanesburgo.

Os partidos da oposição sul-africana acreditam que as próximas eleições gerais de 2024 são uma "oportunidade sem precedentes" para os sul-africanos elegerem "um novo Governo capaz de tirar o país das múltiplas crises que enfrenta", entre elas a energética (falta de electricidade em grande parte do país) e a corrupção.

Ainda na África do Sul, foi noticiada a morte de 17 pessoas na sequência de uma fuga de óxido nitroso num subúrbio em Boksburg, a cerca de 40 quilómetros a leste de Joanesburgo, entre os quais 10 são moçambicanos.

As autoridades apontaram também a existência de três crianças entre os falecidos, mas não precisaram a nacionalidade. Registaram 11 feridos que estão hospitalizados, dentre eles  quatro são moçambicanos, segundo as autoridades sanitárias.

Segundo a comunicação social local, as vítimas poderão ser mineiros irregulares que utilizam óxido de nitrato para extrair ouro das jazidas da zona.

Já na República Democrática do Congo, 43 congoleses conseguiram a liberdade após uma fuga da província de Ituri, tendo  o primeiro grupo de 28 reféns chegado a semana passada na região de Mayunwano, e o segundo composto por 15 elementos alcançado a localidade de Some.

De acordo com o portal congolês de notícias Actualité, jovens conhecidos como 'wazalendo' combateram as forças rebeldes da ADF, o que permitiu às pessoas fugirem do cativeiro.

Ainda nos últimos sete dias, organizações e individualidades internacionais congratularam-se com a posição do Presidente senegalês, Macky Sall, de não pretender  um terceiro mandato nas eleições gerais de 2024, depois de a oposição partidária do seu país denunciar, em várias ocasiões, a intenção do estadista em manter-se no poder por mais cinco anos.

Manifestaram o seu contentamento com esta posição, o secretário-geral da ONU, António Guterres; o presidente norte americano, Joe Biden; o líder da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat; e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

O anúncio de Sall aconteceu após meses de controvérsia, incerteza e tensão política no país, com protestos nas ruas, fortemente reprimidos pelas forças de segurança.

Em Moçambique, o Presidente Filipe Nyusi criticou a relutância de países industrializados em cumprir o Acordo de Paris sobre o clima, assinalando que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) está entre os mais afectados pelas mudanças climáticas.

O estadista fez tal declaração durante a abertura do VII Congresso Internacional de Educação Ambiental de Países da CPLP e Galiza, terminado na quinta-feira em Maputo.

O Acordo de Paris, em vigor desde 2016, estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta entre 1,5 e 2 graus célsius acima dos valores da época pré-industrial.

Em Genebra (Suíça), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) confirmou a morte de 28 refugiados que fugiam dos bombardeamentos em Cartum, reiterando o apelo às forças em conflito no Sudão para pouparem os civis.

De acordo com a ACNUR, no dia  25 de Junho, os falecidos se encontravam numa zona onde haviam se refugiado devido os combates.

Antes da morte desses refugiados, mais de 500 pessoas que tentaram escapar o conflito em Cartum e noutros localidades terão sido interceptadas por grupos armados a caminho de um local seguro e impedidos de continuar a fuga.

Apesar de más noticias oriundas de África no que diz respeito, sobretudo sobre as crises politicas, 12 países do continente beneficiarão nos próximos dois anos da primeira vacina contra a malária, segundo anunciou esta semana a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Aliança Global para Vacinas e a Unicef.

O Ghana, Quénia, Malawi, Benim, Burkina Faso, Burundi, Camarões, República Democrática do Congo, Libéria, Níger, Serra Leoa e Uganda, são os países que vão  receber 18 milhões de doses disponíveis de vacinas.

O Ghana, Quénia e Malawi já testavam desde 2019 o fármaco, que chegou a mais de 1,7 milhões de crianças, demonstrando ser segura e eficaz.

No Mali, a crise vivenciada nos últimos dias entre a junta militar e a missão das Nações Unidas no Mali (Minusma) chegou ao fim, após os “capacetes azuis da  ONU terem entregue as autoridades locais um plano de retirada das forças internacionais do país, aprovado na semana passada pelo Conselho de Segurança, depois do Governo maliano ter exigido a sua retirada.

O documento estabelece que os soldados da Minusma abandonarão gradualmente o território até 01 de Dezembro deste ano. DSM/CS

 





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