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Resenha Africana

     África              
  • Luanda • Sábado, 01 Julho de 2023 | 06h46
Mapa de África
Mapa de África
Divulgação

Luanda – O alerta das Nações Unidas sobre a situação humanitária no nordeste da Nigéria e no Corno de Àfrica, a tomada de posse do Presidente reeleito da Serra Leoa, bem como a nomeação do Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, para "Patrono" da Aliança da Década dos Oceanos, constituem, dentre outros, os assuntos que marcaram a semana que hoje finda.

As Nações Unidas alertaram sobre a situação humanitária no nordeste da Nigéria, que está a ser dominada por uma insurreição terrorista, apontando para um aumento do número de pessoas que necessitam de ajuda.


Os grupos Boko Haram e Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP, na sigla em inglês) operam nesta região, na fronteira com o Chad, o Níger e os Camarões.

Entretanto, a região do Corno de África vive actualmente níveis de insegurança alimentar que afectam cerca de 59,8 milhões de pessoas, segundo alertou o escritório do Programa Alimentar Mundial (PAM) no Quénia.

"Desde 2016, os números da insegurança alimentar mais do que duplicaram, com 26 milhões de pessoas há sete anos em situação de insegurança alimentar grave, disse Dominique Ferretti, director do PAM no Quénia, numa conferência de imprensa para os meios de comunicação acreditados pelas Nações Unidas em Genebra.


Ainda durante os últimos sete dias,  o Presidente reeleito da Serra Leoa, Julius Maada Bio, tomou posse para um segundo mandato, no seguimento da vitória nas eleições presidenciais de 24 de Junho deste ano, apesar das críticas do candidato derrotado, Samura Kamara.

Ao abrigo da Constituição da República da Serra Leoa, Bio tomou posse com uma promessa renovada de "trabalhar frontalmente" para a aceleração da agenda de desenvolvimento nacional para melhorar a qualidade de vida do povo da Serra Leoa.

Também na semana que hoje finda, o Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, foi nomeado "Patrono" da Aliança da Década dos Oceanos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco, na sigla em inglês).


Em comunicado, a Presidência cabo-verdiana refere que José Maria Neves aceitou o convite dirigido pela directora-geral da organização, Andrei Azoulay, e que o anúncio desta nomeação foi feito  durante a 32.ª Assembleia Geral da Comissão Oceanográfica Internacional da Unesco, que decorreu em Paris.


Mereceu igualmente destaque no noticiário africano da ANGOP o anúncio segundo o qual a Etiópia foi em 2022 o palco do conflito armado mais mortífero em todo o mundo desde o genocídio do Rwanda em 1994, com mais de 104 mil mortes registadas na guerra do Tigray, no norte do país.


De acordo com o Índice Global da Paz (IGP), elaborado pelo Institute for Economics and Peace (IEP), "os combates entre as Forças de Defesa da Etiópia, a aliada Eritreia e o grupo rebelde TPLF (Frente Popular de Libertação do Tigray, na sigla em inglês) são o acontecimento mais mortífero desde 1994", segundo o estudo do instituto de análise australiano divulgado, somando mais mortes do que as 82 mil estimadas na Ucrânia.

A região de Tigray, estado etíope no norte do país, assistiu às mais graves batalhas de guerra em todo o mundo, com mais de 104 mil pessoas mortas entre Agosto e Novembro de 2022, antes das tréguas assinadas entre o Governo etíope e a TPLF.

E na Somália, a missão da União Africana neste país entregou ao exército o controlo de mais três bases militares, um importante passo no processo de saída da missão deste país africano que combate o grupo rebelde Al-Shebab.

De acordo com o portal de notícias Somali Guardian, trata-se das bases situadas nas cidades de Mirtaquo, Hayi Ali e Cadale, todas na região de Shabelle, uma semana depois de ter entregue outra unidade do género, em Xaaji Cali.

Por outro lado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) estendeu, por seis meses, o mandato da Missão de Transição da União Africana na Somália (Atmis), em apoio à preparação do Governo para a retirada das tropas do país.

A resolução, adoptada com 15 votos favoráveis de todos os Estados-membros que integram o Conselho de Segurança, dá até ao final de Setembro a saída de mais 3.000 soldados da força da União Africana que já iniciou a sua retirada do país.

Ainda durante a semana finda foi noticiado que mais de 560 mil pessoas necessitam de ajuda humanitária devido à crise sudanesa, iniciada há pouco mais de dois meses, segundo anunciou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

A agência onusina diz estar cada vez mais alarmada com as crescentes necessidades humanitárias das pessoas afectadas, porque o número de deslocados continua a aumentar e a prestação de ajuda continua severamente limitada pela insegurança e pela falta de acesso e financiamento.

"Mais de 560 mil pessoas em pouco mais de dois meses é um número enorme", disse Raouf Mazou, alto-comissário adjunto do ACNUR, aos jornalistas em Genebra.

Um outro assunto que mereceu interesse  foi  o  posicionamento dos Estados Unidos da América (EUA) contra uma retirada "precipitada" da missão da ONU na República Democrática do Congo (Monusco), acreditando que o país não estaria preparado para tal saída no final de 2023, segundo imprensa internacional.

“A importância da Monusco para a República Democrática do Congo (RDC) e para a região é clara. É por isso que os Estados Unidos estão preocupados com os apelos crescentes do Governo da RDC para a retirada da missão após as eleições de Dezembro", disse o vice-embaixador dos EUA nas Nações Unidas, Robert Wood, numa reunião do Conselho de Segurança sobre a situação no país. CS

 





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