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Resenha Africana

     África              
  • Luanda • Sábado, 24 Junho de 2023 | 06h19
Mapa de África
Mapa de África
Divulgação

Luanda – A retomada de confrontos no Sudão entre o exército e os paramilitares, o anúncio dos resultados das eleições legislativas na Guiné Bissau, bem como o pedido do Primeiro-Ministro são-tomense para a transformação urgente do sector público, foram alguns dos assuntos destacados no noticiário africano na semana que hoje finda.

Após o período de tréguas (72 horas), o exército e os paramilitares que lutam pelo poder no Sudão retomaram esta semana os combates em Cartum, segundo relataram testemunhas à Agência France Presse (AFP).

Os moradores de Cartum foram acordados por tiros de artilharia e barulho de combates, minutos após o fim da trégua de 72 horas.  Omdurman, subúrbio a norte da capital do país, foi alvo de "bombardeios de artilharia" e "combates", enquanto "aviões de combate" sobrevoavam outras áreas próximas, acrescentaram.

Entretanto, a organização não-governamental Human Rights Watch (HRW) reclamou  que o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) condene as atrocidades cometidas na região sudanesa do Darfur, identifique publicamente os responsáveis e imponha sanções contra essas pessoas.

Além das acções reclamadas ao Conselho de Segurança da ONU, a HRW sublinha que "a União Africana e a União Europeia deveriam depois seguir o exemplo".

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, alertou que o Sudão está a mergulhar "na morte e na destruição a um ritmo sem precedentes", defendendo mais apoio internacional para este país africano.

"Sem um forte apoio internacional, o Sudão pode tornar-se rapidamente num lugar de anarquia, causando insegurança em toda a região", alertou Guterres, na abertura de uma conferência para angariar fundos para responder à crise humanitária, citado pela agência France-Presse.

Um outro assunto que mereceu atenção no noticiário africano da ANGOP foi o anúncio  dos resultados definitivos das eleições legislativas na Guiné-Bissau, divulgados pela imprensa nacional, que  deram vitória à coligação Plataforma da Aliança Inclusiva - Terra Ranka com 54 dos 102 deputados ao parlamento, conquistando assim a maioria absoluta.

O Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) obteve 29 deputados na Assembleia Nacional Popular, mais dois assentos do que em 2019.

O Partido de Renovação Social (PRS) conseguiu 12 deputados, uma grande descida em relação às legislativas de 2019, quando obteve 21 assentos, enquanto o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), criado no final de 2021, e liderado por Botche Candé, obteve seis deputados na sua estreia eleitoral.

A Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), liderada pelo primeiro-ministro cessante, Nuno Gomes Nabiam, obteve apenas um deputado.

Em São Tomé e Principe, o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, disse que a administração pública do país, que emprega 10% da população, é marcada pela "corrupção, incompetência e clientelismo" e considerou que é "urgente" uma "intervenção transformadora" do sector.

"A caracterização actual da organização e do funcionamento dos serviços públicos São Tomé e Príncipe é de excessiva centralização, de um modelo obsoleto, caro, moroso, incongruente com a narrativa habitualmente estabelecida de desenvolvimento e onde o 'leve leve', a irresponsabilidade, a corrupção, a incompetência, o clientelismo, a recompensa política não centrada no interesse público, se instalaram de uma maneira confortável", afirmou Trovoada.

Nos últimos sete dias, os  grupos armados signatários de um acordo de paz no Mali denunciaram fraudes e irregularidades a que, segundo dizem, deu origem o referendo sobre uma nova Constituição neste país confrontado com o terrorismo e uma profunda crise multidimensional.

O Quadro Estratégico Permanente (CSP, sigla em francês), que reúne estes grupos, advertiu também que a retirada da missão das Nações Unidas no Mali (Minusma), pedida pela junta no poder, seria um "golpe fatal" para o acordo de paz assinado em 2015.

Ainda na semana que hoje finda, o  Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, defendeu o alargamento do diálogo entre África e os países-membros da Organização do tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) para uma paz mundial duradoura.

O chefe de Estado sul-africano falava em Pretória, capital do país, onde foram assinados acordos de cooperação com os primeiros-ministros dos Países Baixos, Mark Rute, e da Dinamarca, Mette Frederiksen, nos sectores do hidrogénio verde e do desenvolvimento energético, respectivamente.

Os Países Baixos anunciaram mil milhões de dólares (929,1 milhões de euros) para o estabelecimento do Fundo SA-H2 para mobilizar investimentos em hidrogénio verde, segundo o Presidente sul-africano. CS

 





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