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RDC declara "estado de sítio" em Ituri e Kivu Norte por violência

     África              
  • Luanda • Terça, 04 Maio de 2021 | 15h01
Presidente da RD Congo, Félix Tshisekedi (arquivo)
Presidente da RD Congo, Félix Tshisekedi (arquivo)
Pedro Parente / Arquivo

Kinshasa - A República Democrática do Congo (RDC) declarou "estado de sítio" em Ituri e Kivu Norte, no leste, onde irá substituir o poder civil por militares por 30 dias para pôr fim à violência de grupos armados, anunciaram as autoridades.

"A paz duradoura é a condição 'sine qua non' da nossa felicidade e do desenvolvimento do nosso país. Convido, portanto, todos os homens e mulheres congoleses a uma mobilização total para se juntarem às nossas Forças Armadas, destacadas para protegerem o nosso território", afirmou o Presidente do país, Felix Tshisekedi, na segunda-feira ao fim do dia, num discurso televisivo à nação.

O estado de sítio, que o Presidente declarou na sexta-feira, 30 de Abril, estará em vigor a partir de quinta-feira (06 de Maio), e vigorará por 30 dias, disseram as autoridades na segunda-feira, segundo os meios de comunicação locais.

A resolução presidencial, publicada nnas últimas 24 horas, refere que os governadores civis e as câmaras legislativas de Ituri e Kivu Norte serão suspensos durante este período e substituídos por governadores militares.

O estado de sítio foi declarado "tendo em conta a gravidade da situação nestas duas províncias e em conformidade com o artigo 85 da Constituição", disse, na sexta-feira, o ministro da Informação e Média do país, Patrick Muyaya.

Um total de 122 grupos armados permanecem activos no leste da RDC, espalhados pelas províncias do Kivu Norte, Kivu Sul, Ituri e Tanganica, segundo um relatório publicado recentemente pelo site de monitorização Kivu Security Tracker.

Estas milícias, nacionais e estrangeiras, incluem, por exemplo, o Exército Patriótico para um Congo Livre e Soberano (APCLS), as Forças Democráticas Aliadas Islamitas (ADF), a Cooperação para o Desenvolvimento do Congo (Codeco) e a Força Patriótica e Integracionista do Congo (FPIC).

Estes grupos têm mantido o conflito há vários anos na região oriental da RDC, apesar da presença do exército congolês e das forças da Missão das Nações Unidas (Monusco), com mais de 15.000 soldados destacados no país.





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