Kinshasa – Os Deputados da Frente Comum para o Congo (FCC), maioria na Assembleia nacional, condenaram segunda-feira, 30 de Novembro, as manobras de alguns actores políticos bem identificados visando modificar a maioria parlamentar através da corrupção.
A condenação consta de uma declaração publicada para o efeito, e diz haver provas tangíveis, ameaçando levar a Justiça os actores de tais actos.
De acordo com os políticos que também controlam o Senado e 25 das 26 Assembleias provinciais, a maioria parlamentar está bem identificada por uma legislatura, conforme o artigo 26 do regulamento interno declarada pelo tribunal constitucional, conforme a Constituição, e é fisicamente presente pelas assinaturas dos 305 deputados.
Por outro lado, apelam a todos actores institucionais e políticos a trabalharem para a estabilidade das instituições e a preservação do pacto republicano “evitando iniciativas que enervam as disposições da Constituição", lembrando que o respeito da Constituição aplica-se a todos, sem excepção.
A FCC e o Cach que apoia o Presidente Félix Tshisekedi, que formou um governo de coligação, depois das eleições gerais de 30 de Dezembro de 2018, desentenderam-se, o que levou o chefe de Estado a realizar consultas com vista a formação daquilo que considera “União Sagrada”.
A iniciativa é mal vista pela FCC que, interna e externamente denuncia actos que podem levar o país a uma instabilidade política “sem precedentes”.