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Protesto contra atraso nas eleições na Somália faz 5 mortos e 12 feridos

     África              
  • Luanda • Sábado, 20 Fevereiro de 2021 | 18h35

Mogadíscio - Um profissional de Saúde a trabalhar em Mogadíscio, na Somália, adiantou hoje que pelo menos cinco soldados morreram e mais de 12 pessoas, a maioria civis, ficaram feridas num protesto contra o atraso das eleições no país.

Abdi Bafo, médico do Hospital de Medina, avançou estes números hoje, um dia depois de as forças de segurança da Somália dispararem contra centenas de pessoas que se manifestaram pacificamente em Mogadíscio.

A capital regressou hoje à normalidade, tendo as ruas sido reabertas, depois de terem sido bloqueadas na sexta-feira.

O Presidente, Mohamed Abdullahi Mohamed, conhecido como Farmajo, está sob grande pressão depois de o seu mandato ter terminado a 08 de Fevereiro e não terem sido marcadas novas eleições.

O Presidente Somali ainda não comentou os protestos, enquanto o primeiro-ministro, Mohamed Hussein Roble, disse estar "muito triste" com os acontecimentos.

Na sexta-feira, a Missão de Assistência das Nações Unidas na Somália (UNSOM) disse estar "profundamente preocupada" com os confrontos armados em Mogadíscio, tendo apelado à "calma e contenção de todas as partes envolvidas" e para que "se mantenham abertas as linhas de comunicação para ajudar a reduzir as tensões".

"Os confrontos em Mogadíscio sublinham a necessidade urgente de os líderes do Governo Federal e dos estados membros federais se reunirem para alcançarem um acordo político sobre a implementação do modelo eleitoral", acrescentou a Organização das Nações Unidas (ONU).

Os opositores acusam Farmajo, que procura um segundo mandato, de não implementar um pacto alcançado em Setembro sobre o modelo das eleições legislativas e presidenciais.

O país manteve um sistema indirecto, baseado em clãs, apesar da promessa do Presidente em realizar as primeiras eleições com sufrágio universal desde 1969.

Desde 1991 que a Somália vive num estado de guerra e caos, depois de o autocrata Mohamed Siad Barre ter sido deposto, deixando o país sem governo e nas mãos de milícias islâmicas e de senhores da guerra.





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