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Presidente Nguesso nega práticas citadas no "Pandora Papers"

     África              
  • Luanda • Quarta, 06 Outubro de 2021 | 14h43
Presidente da República do Congo, Denis Sassou Nguesso
Presidente da República do Congo, Denis Sassou Nguesso
Cedida

Brazzaville - O Presidente da República do Congo, Denis Sassou Nguesso, citado nos "Pandora Papers", a última investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) sobre a ocultação de activos em empresas 'offshore', negou hoje qualquer "envolvimento" nessa prática.

"O governo congolês nega com a maior firmeza o envolvimento pessoal ou oficial do Presidente Sassou nos 'Pandora Papers'", afirmou em declarações à agência France Presse (AFP) o ministro da Comunicação e porta-voz do Governo congolês, Thierry Moungalla.

"Ele não está envolvido de modo algum", insistiu o responsável, antes de acrescentar: "o Presidente Sassou reserva-se o direito de tomar medidas legais contra todos aqueles que repetem estas acusações sem fornecer qualquer prova".

Denis Sassou Nguesso faz parte de uma lista de centenas de políticos identificados na investigação do ICIJ, intitulada "Pandora Papers", de terem fundos escondidos em empresas 'offshore'.

A investigação afirma que o Presidente congolês deteve uma empresa 'offshore' nas ilhas Virgens Britânicas durante quase 20 anos.

Os "Pandora Papers" põem a descoberto os "segredos financeiros" de 35 líderes mundiais (atuais e antigos) e de mais de 330 políticos e funcionários públicos, de 91 países e territórios, entre os quais Portugal.

Segundo o jornal Expresso, que faz parte do consórcio, os três portugueses envolvidos são os antigos ministros Nuno Morais Sarmento (PSD) e Manuel Pinho (PS) e o antigo deputado socialista Vitalino Canas.

No universo dos países de língua oficial portuguesa, a investigação identificou ainda o envolvimento de nove políticos brasileiros -- entre os quais Paulo Guedes, actual ministro da Economia do Brasil, e o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campo Neto -, igualmente de nove políticos angolanos e de um moçambicano em práticas de ocultação de activos em empresas offshore.

O ICIJ diz ter baseado a sua investigação numa "fuga sem precedentes", envolvendo quase 12 milhões de documentos, trabalhados por 600 jornalistas, a "maior parceria da história do jornalismo".





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