Washington - Os Estados Unidos realizaram sábado "ataques aéreos" contra vários combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Somália, anunciou o Presidente dos EUA, Donald Trump.
Segundo explicou Donald trump na sua rede social Truth, os ataques visaram um líder do grupo extremista responsável pela planificação de atentados e "outros terroristas que ele recrutou e dirigiu na Somália".
Tratou-se do primeiro ataque no segundo mandato de Trump.
Por seu turno, o secretário da Defesa, Pete Hegseth, disse que os ataques do Comando Africano dos EUA (US Africom) foram dirigidos por Trump e coordenados com o Governo da Somália.
Uma avaliação inicial do Pentágono, citado pela RTP Notícias, indicou que múltiplos operacionais foram mortos e que nenhum civil foi ferido nos ataques.
Na mensagem na rede social, Trump escreveu "há anos que as nossas Forças Armadas têm como alvo este Planeador de Ataques do ISIS, mas (o ex-Presidente Joe) Biden e os seus comparsas não agiram com a rapidez suficiente para fazer o trabalho. Eu agi!" disse Trump.
As autoridades militares dos EUA alertaram para o facto de as células do EI terem recebido cada vez mais orientações da liderança do grupo que se deslocou para o norte da Somália.
Essas orientações incluíam a forma de raptar ocidentais para obterem um resgate, a aprendizagem de melhores tácticas militares, a forma de se esconderem dos `drones` (aparelhos aéreos não-tripulados) e a construção dos seus próprios pequenos quadricópteros (`drones` de quatro hélices).
Em Maio de 2024, um ataque aéreo militar dos EUA na Somália teve como alvo militantes do EI e matou três pessoas, segundo o Comando Africano dos EUA.
Estima-se que o número de militantes do EI no país seja de centenas, na sua maioria espalhados pelas montanhas de Cal Miskaat, na região de Bari, em Puntland, de acordo com o Grupo de Crise Internacional, um `think tank` ligado a questões de defesa e segurança. JM