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Pedidos 15 anos de prisão para mulher que se dizia filha de Bouteflika

     África              
  • Luanda • Domingo, 27 Dezembro de 2020 | 22h00

Argel - A acusação argelina pediu 15 anos de prisão para a empresária conhecida como Madame Maya, que se dizia filha do ex-presidente Abdelaziz Bouteflika, num processo em recurso desde sábado perto de Argel, foi hoje anunciado.

De acordo com a informação da agência argelina APS, citada pela France Presse (AFP), Madame maia foi julgada por corrupção com outros 13 acusados.

A apreciação do recurso que interpôs começou no sábado em Tipaza, perto de Argel, com a audição dos acusados e das testemunhas, e prosseguiu hoje.

A acusação pediu 15 anos de prisão para a empresária, de nome Zoulikha-Chafika Nachinache, e dez anos para as suas duas filhas, Imène e Farah.

A empresária já tinha sido condenada em primeira instância, a 14 de Outubro, a 12 anos de prisão, a uma multa de seis milhões de dinares argelinos (40.000 euros) e ao arresto dos seus bens.

Na altura, foi acusada de branqueamento de capitais, tráfico de influência, delapidação de bens públicos e transferência ilícita de divisas para o estrangeiro, recorda a AFP.

As suas filhas tinham sido condenadas a cinco anos de prisão.

Desconhecida do grande público antes deste caso, Madame Maya construiu uma fortuna debaixo de um rumor que a tornou a 'filha escondida' do antigo presidente argelino.

Amplamente divulgado pela comitiva de Bouteflika, o rumor permitiu a Nachinache beneficiar de vários privilégios e da protecção de altos responsáveis, como o anterior líder da polícia, Abdelghani Hamel.

No entanto, em Julho de 2019, três meses depois da demissão de Abdelaziz Bouteflika, após uma busca na sua residência de Moretti, uma estância balnear nos arredores de Argel, os serviços de segurança descobriram uma vasta fortuna.

As forças policiais arrecadaram cerca de 800 mil euros em dinares argelinos, 270 mil euros, 30 mil dólares e 17 quilos de joias em ouro, e a investigação revelou várias ligações com altos responsáveis.

Dois antigos ministros, Mohamed Ghazi e Abdelghani Zaalane, tal como o antigo chefe da polícia, foram condenados a dez anos de prisão no âmbito deste caso.

A acusação pediu, no recurso, 15 anos de prisão para Ghazi e Zaalane e 12 para Hamel, de acordo com a agência argelina APS.

Após a saída do antigo presidente da Argélia entre 1999 e 2019, a justiça argelina abriu vários inquéritos sobre corrupção.

As condenações em série e as pesadas penas de prisão revelaram a extensão das fortunas acumuladas pelos homens do aparelho do antigo chefe de Estado.





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