Kampala - Uma nova declaração do Movimento Pan-Africano divulgada pelo capítulo do Uganda denuncia a intensificação do bloqueio económico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba, noticiaram hoje os meios de comunicação locais.
A denúncia, publicada no portal digital UG Diplomat e assinada por Newton Balenzi, coordenador do Movimento de Solidariedade com Cuba, refere que os Estados Unidos aumentaram as suas medidas coercivas ao restabelecer o Título III da Lei Helms-Burton, concebido para estrangular a economia cubana e desestabilizar o seu governo.
O documento acrescenta que o novo governo dos EUA também reintroduziu a Lista de Entidades Cubanas Restritas, que proíbe os cidadãos e as empresas norte-americanas de realizarem qualquer tipo de transacção com instituições cubanas.
A inclusão da Orbit S.A. Uma empresa cubana de processamento de remessas está também a tentar interromper o apoio financeiro que as famílias recebem de familiares no estrangeiro, refere a nota.
Por fim, o documento sublinha que o Movimento Pan-Africano, o Movimento de Solidariedade Uganda-Cuba e o Movimento Antifascista (Capítulo do Uganda) condenam esta nova agressão nos termos mais fortes.
A ONU apela ainda ao povo ugandês, aos governos da União Africana e a todos os movimentos progressistas do mundo para que resistam e respeitem a soberania de Cuba e acabem com o bloqueio ilegal.
A declaração concluiu dizendo que, apesar de décadas de guerra económica, Cuba manteve-se forte, resiliente e digna, e nenhuma coação foi capaz de quebrar o espírito do povo cubano. JM