Maputo – Os dois países uniram as suas forças para combater a violência extremista que já causou centenas de vitimas dos dois lados da fronteira.
O documento foi assinado em Novembro último pelos respectivos chefes da Polícia.
O Convénio intervém um mês depois de os presumíveis jihadistas moçambicanos terem organizado um ataque numa das localidades tanzanianas, matando um número indeterminado de pessoas.
Ao intervir no acto, o inspector-geral da Polícia tanzaniana, Simon Sirro, disse que o seu país defende medidas positivas visando acabar com as brutais matanças, e pediu aos seus compatriotas a cooperarem com a Polícia, informando sobre quaisquer actos de desestabilização.
Por seu lado, Bernardino Rafael, inspector-geral da Polícia moçambicana, declarou que ambas as forças vão levar a cabo operações conjuntas contra os insurgentes.
No âmbito do referido acordo, mais de 500 presumíveis militantes detidos na Tanzânia serão extraditados para Moçambique.
Conhecidos localmente como Al-Shabar, os insurgentes aterrorizam a província de Cabo Delgado (Norte).
Nos últimos meses, os mesmos intensificaram uma violenta campanha que visando criar um califado islâmico, que agora se expande para o Norte da Tanzânia.