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Meio milhar de civis mortos desde Dezembro de 2022

     África              
  • Luanda • Sexta, 19 Maio de 2023 | 18h02

Kinshasa - Pelo menos 518 civis foram mortos por grupos armados no nordeste da República Democrática do Congo (RDC), em Ituri, desde Dezembro de 2022 até à data presente, segundo a chefe da Missão de Estabilização das Nações Unidas na RDC, Bintou Keita.

Em conferencia de imprensa hoje em Kinshasa (RDC), o responsável esclareceu que desde Dezembro de 2022 até hoje, as  equipas podem confirmar que pelo menos 518 civis foram mortos, 170 ficaram feridos e um milhão de pessoas foram deslocadas pela violência.

Em menor tensão, Keita também apontou as milícias da Frente Popular de Auto-Defesa de Ituri (FPAC-Zaire) como os autores dos ataques.

Adiantou que em várias zonas dessa região assistiu-se elevados ataques de grupos armados nos últimos meses, nomeadamente do Codeco, que representa a comunidade Lendu e foi constituído como grupo armado em 2018 para lutar contra os abusos do exército congolês.

Alguns dos piores massacres podem ter sido actos de retaliação contra a milícia da Frente Popular de Auto-Defesa de Ituri (FPAC-Zaire), que descreve-se como um grupo de auto-defesa para proteger a comunidade Hema contra os ataques de Codeco.

As comunidades Lendu (agricultores) e Hema (pastores) têm um conflito de longa data que causou milhares de mortes entre 1999 e 2003.

Segundo a responsável da Missão das Nações Unidas na RDC(Monusco), a "erupção desta espiral de violência" ocorreu alguns meses após o lançamento da ofensiva do Movimento rebelde 23 de Março (M23), no ano passado, na província vizinha do Kivu do Norte, que concentrou "esforços militares" para enfrentar a insurreição.

"Esta situação criou um vazio de segurança na província de Ituri que os grupos armados, em particular o Codeco, aproveitaram imediatamente para intensificar as suas actividades", denunciou.

Desde 1998, o Leste da RDC tem estado mergulhado num conflito alimentado por milícias rebeldes e pelo exército, apesar da presença da Monusco com cerca de 16.000 soldados uniformizados no terreno.AM/DSC

 





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