Rabat - O Reino de Marrocos vai acolher, de 22 a 24 deste mês, a Primeira Conferência Internacional sobre o papel da Inteligência Artificial (IA) no avanço da implementação da Convenção sobre Armas Químicas (CPAQ).
De acordo com uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e dos Marroquinos Residentes no Estrangeiro a que a ANGOP teve acesso hoje, o evento vai abordar, durante três dias, temas relacionados com as aplicações da IA na química, os desafios ligados com a governação e ética da IA e o seu papel na luta contra o terrorismo químico.
A nota acrescenta ainda que Marrocos é o primeiro país africano árabe a implementar a Recomendação da UNESCO sobre a Ética da IA, bem como o primeiro a co-patrocinar resoluções da ONU sobre IA.
O Reino de Marrocos lançou, em parceria com os Estados Unidos, o “Grupo de Amigos da Inteligência Artificial para o Desenvolvimento Sustentável”.
Este grupo, segundo a nota, pretende envidar esforços para acelerar a realização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), nos quais a IA, combinada com a química, poderá desempenhar um papel fundamental.
Criada em 1997 para implementar a Convenção sobre Armas Químicas, a Organização conta com 193 Estados membros e trabalha para um mundo livre de armas químicas.
Em 2013, a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) recebeu o Prémio Nobel da Paz pelos seus notáveis esforços de desarmamento.
Actualmente, a OPAQ continua a desempenhar um papel central na prevenção do surgimento de armas químicas e na promoção da utilização pacífica da química.
Participarâo da conferência mais de 140 estrangeiros, incluindo mais de 40 países signatários da Convenção sobre a Organização para a Proibição de Armas Químicas, bem como membros da sociedade civil e do mundo académico. BS/JM